Seis ficam feridos e quatro são presos
Agência Estado
Seis pessoas foram feridas por balas de borracha durante protesto de ativistas dos direitos dos animais contra o Instituto Royal na rodovia Raposo Tavares. A PM deteve quatro manifestantes do grupo "Black Bloc" por dano ao patrimônio público - dois deles por atear fogo em uma viatura da Polícia Militar e dois por causarem danos a uma viatura da polícia rodoviária.
O conflito começou justamente quando representantes dos ativistas negociavam com a PM a ida de uma comissão até a frente do Instituto Royal. Uma liminar impede que os manifestantes se aproximem do prédio. Uma jornalista de O Globo foi ferida. Cerca de mil pessoas se aglomeravam em frente ao bloqueio.
Manifestantes mascarados atearam fogo em dois carros - um da Polícia Militar e outro de uma afiliada da TV Globo - na rodovia Raposo Tavares, em São Roque, na Grande São Paulo, durante protesto neste sábado (19) contra o uso de animais em testes de laboratório.
Um pessoa ficou ferida por bala de borracha usada pelos policiais militares.
O ato violento foi promovido por adeptos da tática "black bloc". Eles se infiltraram numa manifestação pacífica organizada por ativistas contra o Instituto Royal, que usa cães da raça beagle em testes legais de medicamentos.
Segundo ativistas de defesa dos animais, os mascarados, que pregam a depredação de patrimônio como forma de protesto, tentaram invadir a sede do instituto. A PM usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar o grupo, que então incendiou os carros.
Os ativistas de defesa dos animais haviam passado a noite em vigília em frente do Royal. Eles fazem parte do grupo que invadiu o instituto na madrugada de sexta-feira (18) e retirou 178 cães.
Parte deles bloqueou a Raposo Tavares na altura no km 55, perto da sede do instituto, causando lentidão de ao menos 2 km no tráfego. A PM organizou um desvio no trecho.
"Era um movimento pacífico e os vândalos conseguiram dispersar a manifestação com mais eficiência que a própria polícia. Eles desvirtuaram o nosso ato", disse o empresário Silvio Roberto da Cunha, de 51 anos, que discutiu com os mascarados.
Também ativista, a dona de casa Rosana Natali Piñol, 38, afirmou que a apresentadora Luísa Mel falava com os ativistas por um megafone quando a PM jogou uma bomba de gás. Segundo ela, após os policiais lançarem o artefato, os "black blocs" atearam fogo nos veículos.
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