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Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado, na noite deste sábado (27), pela morte de Eliza Samudio.

Após seis dias de julgamento -- com duração de 12 horas só neste último dia --o júri decidiu que o réu é responsável pelos crimes de assassinato e ocultação de cadáver da ex-amante e mãe de um filho com o ex-goleiro, Bruno Fernandes.

O argumento da defesa insistiu na ausência de provas contundentes que envolvessem Bola à morte, esquartejamento e ocultação do corpo da vítima. Ainda assim, a juíza Marixa Rodriguez, a partir da decisão dos jurados, leu a sentença e definiu que o ex-policial cumprirá pena de 22 anos e ainda ressaltou o fato de Marcos Aparecido dos Santos privar a família de enterrar o corpo de Eliza Samudio, classificando Bola como uma pessoa agressiva e impiedosa, com atitude dolosa e com desvio de caráter, com "requintes de crueldade".

Durante o julgamento, muitas vezes o debate entre acusação e defesa deixou o mérito do julgamento de lado e se tornou uma troca de ofensas. Os termos "canalha, prostitua escarlate, e vagabundo" foram bastante explorados por ambas as partes, além de termos pejorativos. Enquanto o promotor explorou o fato de o advogado de defesa já ter sido suspenso pela OAB por uso de crack, Ércio Quaresma se referiu à vaidade e jovialidade do acusador, dizendo que ele usa "gomalina no cabelo" e que ele teria feito aulas de teatro, chegando até a imitar o seu sotaque.

A família de Marcos Aparecido dos Santos acompanhou todo o julgamento e não quis falar com a imprensa. Durante o julgamento, Bola abaixava a cabeça e se mostrava desolado. Às vezes ameaçou chorar, mas logo retomou à posição de braços cruzados que o acompanhou durante todo o dia.

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