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| Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Um terceiro corpo de vítima do rompimento de barragens da mineradora Samarco, em Mariana (MG), foi identificado, reduzindo o número de desaparecidos para 24, sendo 11 funcionários e 13 moradores, informou em nota a prefeitura.

O corpo identificado é de Valdemir Aparecido Leandro, de 48 anos, funcionário da empresa Geocontrole, prestadora de serviços para a Samarco.

O acidente, que paralisa a produção da Samarco, uma joint venture da Vale com a australiana BHP, também afetou a extração de minério de ferro da Vale em minas próximas do incidente, ocorrido na última quinta-feira.

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O número de desabrigados pela enxurrada de lama agora é de 612, totalizando 162 famílias hospedadas em hotéis de Mariana, de acordo com os números oficiais --na segunda-feira, tinham sido contabilizados 601 desabrigados.

Também foi resgatado mais um corpo na segunda-feira, no município vizinho de Barra Longa, ainda sem identificação e sem definição de idade e sexo.

Com isso, segundo o último boletim da prefeitura, dois corpos permanecem não identificados no IML de Belo Horizonte.

As autoridades têm contabilizado os mortos pelo acidente apenas à medida que eles são identificados.

No município de Barra Longa, ainda segundo a prefeitura de Mariana, foi realizada a distribuição de medicamentos e suprimentos para os moradores em localidades isoladas pela lama.

Apesar das duras consequências do desastre para a população da região atingida, alguns serviços públicos começam a ser restabelecidos.

A “energia já foi restabelecida nas comunidades de Paracatu de Baixo, Paracatu de Cima, Pedras em Mariana, e na comunidade de Gesteira (Barra Longa)”, afirmou a prefeitura de Mariana em nota.

Em Campinas e Ponte do Gama, comunidades de Mariana, e Barretos, comunidade de Barra Longa, a previsão é que o serviço de eletricidade seja restabelecido nesta terça-feira.

Mortos

Na noite deste domingo (8), a polícia já havia confirmado a segunda morte, de Sileno Narkievicius de Lima, 47. Ele era motorista da Integral Engenharia, que também prestava serviços à Samarco.

A primeira morte confirmada foi a de um funcionário da empresa no dia do acidente, em decorrência de uma parada cardíaca.

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