A duplicação da BR-163, entre Cascavel e o distrito de Marmelândia, que pertence ao município de Realeza, começou a sair do papel 14 meses após a assinatura da ordem de serviço. O primeiro trecho a ser duplicado será entre a BR-277, em Cascavel, e o distrito de Santa Maria, em Santa Tereza do Oeste, o que corresponde a uma extensão de 14,5 quilômetros. A previsão é de que os 73,4 quilômetros de duplicação sejam concluídos em 2018.
Segundo o Dnit, no momento são executados trabalhos de remoção da camada vegetal, que seria um preparativo para a implantação de reforço do subleito e terraplenagem. Em alguns pontos, já foram colocadas as pedras britas graduadas que servem de base. Os trabalhos serão desenvolvidos de acordo com os recursos disponibilizados pelo governo federal e podem seguir o mesmo sentido da via ou ainda pode ocorrer a abertura diferentes frentes de trabalho.
A duplicação é executada pelo consórcio composto pelas empresas Sanches Tripoloni, de São Paulo, e Maia Melo, que tem sede em Recife. As empresas venceram a licitação com a promessa de executar as obras pelo valor global de R$ 579 milhões.
Desapropriações
Os trechos mais “complicados” do empreendimento são os perímetros urbanos dos distritos de Santa Maria e dos municípios de Lindoeste, Santa Lúcia e Capitão Leônidas Marques. Haverá a necessidade de desapropriações e a questão deve ganhar discussões acaloradas. Em 2014, o assunto começou a ser discutido em audiência pública realizada na Casa da Cultura de Capitão Leônidas Marques. Na época, o Dnit apresentou à população local o anteprojeto da obra, esclarecendo os principais aspectos do empreendimento.
O Dnit informou que, assim que as obras chegarem aos perímetros urbanos, fará uma sinalização prévia para interagir com as lideranças locais preparando o início dos trabalhos para que ocorram de forma segura e organizada.
Além do trecho entre Cascavel e Marmelândia, serão duplicados 38,9 quilômetros entre Toledo e Marechal Rondon, na mesma rodovia. Neste caso, a obra será executada por um consórcio formado pelas empresas Técnica Viária e Castilho, ambas de Curitiba, além da Urbaniza de São Paulo. O custo será de R$ 306,5 milhões. Juntos, os dois trechos custarão R$ 885,5 milhões.
RDC
As obras estão sendo executadas na modalidade Regime Diferenciado de Contratações (RDC). A modalidade foi criada para acelerar as obras da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos de 2016 e o orçamento é temporariamente sigiloso. As empresas vencedoras da licitação só ficam sabendo do valor global após apresentarem suas propostas. O regime diferenciado passou a ser usado pelo governo federal praticamente em todos os empreendimentos da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora