O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento enviou um comunicado ao Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar da Argentina informando que o Brasil suspendeu o ingresso de animais vivos e produtos suscetíveis à febre aftosa, originários ou procedentes da Província de Corrientes.
A decisão foi tomada depois de informações de que a província, que fica a 280 quilômetros do Rio Grande do Sul, registrou ocorrência de foco da doença, em propriedade rural do Departamento de San Luiz Del Palmar.
O comunicado foi enviado nesta quinta-feira pelo diretor do Departamento de Saúde Animal do ministério brasileiro, Jorge Caetano Junior. Estão suspensas temporariamente as importações de sêmen, carne com osso, carne não submetida a processo de maturação e outros produtos e subprodutos não submetidos a processos que permitam a inativação dos vírus da doença em animais vivos de todas as categorias.
De acordo com informações do ministério, por enquanto, o Brasil só continuará a importar da Argentina carne industrializada e carne sem osso. No ano passado, o Brasil exportou para o país vizinho US$ 41,379 milhões em carnes e importou US$ 35,740 milhões. No mesmo período, na área de lácteos, o Brasil vendeu para aquele país US$ 65,745 milhões e importou US$ 5,828 milhões.
O secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Gabriel Alves Maciel, disse, por sua vez, que o governo brasileiro já tomou todas as providências na fronteira para evitar que o Brasil seja atingido.
Ele também acredita que, por conta do surgimento da doença no país vizinho, o Chile e a Rússia, que haviam embargado as compras de carnes do Brasil, devem acelerar o processo de liberalização.
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