As células-tronco são originárias de outras células e têm uma capacidade quase que ilimitada de multiplicação e regeneração. Existem basicamente três maneiras de fazer a coleta das células-tronco, duas delas já autorizadas no Brasil. Uma das técnicas mais conhecidas é a retirada das células-tronco da medula óssea, que é conhecida como transplante de medula. Não é um procedimento adotado pela maioria dos pacientes por causa das consequências da cirurgia, que costumam ser muito dolorosas para o doador.

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Outra forma legal para a coleta de células-tronco que tem se expandido no Brasil é por meio do sangue retirado do cordão umbilical do bebê na hora do parto. Uma equipe de enfermagem preparada é acionada para coletar as células-tronco do cordão umbilical, assim que o bebê é retirado do útero da mãe e quando o cordão é cortado. A coleta deve acontecer em no máximo cinco segundos, porque depois deste tempo o sangue coagula. O material deve ser armazenado a temperaturas abaixo dos 200ºC e pode ser usado assim que a família precisar. Esta técnica foi descoberta em 1989.

Já a coleta mais polêmica é por meio do embrião humano. Esta técnica é abolida no Brasil e em praticamente todos os outros países, porque para acessar às células é necessário interromper o desenvolvimento do embrião humano, o que é condenado pela Igreja Católica. O único país do mundo que permite este procedimento é a Coréia do Sul. Recentemente o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, vetou um projeto de lei que facilitaria a pesquisa com células-tronco embrionárias dos macacos.

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