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O Brasil tem 14 milhões de jovens com renda familiar abaixo de meio-salário mínimo, o que significa 30% da população entre 15 e 29 anos. A análise é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre os dados da PNAD 2007, realizada pelo IBGE. Segundo o estudo, o Brasil conta com 50,2 milhões de jovens, o que representa 26,4% da população. Em 2050, segundo estimativas do Ipea, os jovens serão apenas 19% da população brasileira.

De acordo com o Ipea, 53,8% dos jovens brasileiros pertencem a famílias com renda domiciliar entre meio e dois salários mínimos. Já os 15,8% restantes viviam em famílias com renda maior que dois salários mínimos.

Emprego

Cerca de 4,6 milhões de jovens estão desempregados, segundo dados divulgados nesta terça-feira (14) pelo instituto. Em 2007, a taxa de desemprego juvenil era 2,9 vezes maior que o dos adultos: uma diferença de 14% para 4,8%. Em relação aos homens de 15 a 17 anos, a maior parte (54,7%) "só estuda". Já entre a população masculina de 18 a 24 anos, a maior concentração está na categoria que "só trabalha" (56,3%). Ainda assim, 13,9% destes jovens não estuda nem trabalha.

Já em relação às mulheres, 65,9% das que possuem entre 15 e 17 anos "só estudam". Entre as jovens de 18 e 24 anos, a maior concentração também está entre as que "estudam e trabalham" (36,3%). Apesar disso, é maior o número de mulheres nesta faixa etária que "nem estudam nem trabalham": 32,1%.

Os dados do Instituto apontam, ainda, para uma maior formalização do emprego entre os jovens de 18 a 24 anos: entre 2006 e 2007, a porcentagem de empregados com carteira assinada nesta faixa etária passou de 40,7% para 43,9%. Entre os jovens de 25 a 29 anos, a elevação foi de 45,3% para 46,7%. Além disso, a taxa de empregos sem carteira assinada caiu de 29,5% para 27,9% entre os trabalhadores de 18 a 24 ano e de 19,5% para 18,6% entre aqueles que têm entre 25 e 29 anos.

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