| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Uma cratera engoliu pelo menos um banco da Praça Carlos Gomes, entre a noite de terça- feira (21) e a madrugada desta quarta-feira (22), no Centro de Curitiba. Outros dois bancos foram afastados do local. Um coqueiro de um dos canteiros, que estava com as raízes bastante expostas, foi retirado.

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Reparo depende de trégua da chuva

Por enquanto, não há previsão de quanto tempo levará para que o estrago causado pela cratera seja consertado. Segundo a prefeitura de Curitiba, qualquer obra de reparo depende de que a chuva dê uma trégua.

Durante a tarde, funcionários da Secretaria Municipal de Obras Públicas estiveram no local para colocar escoras e evitar que a erosão aumente. Além disso, uma banca de revistas próxima ao buraco foi interditada por tempo indeterminado e árvores próximas à cratera foram cortadas, em vista do risco de tombamento.

Segundo a prefeitura, mexer mais do que isso no local no momento pode causar mais problemas ainda, pois o solo pode ceder devido à umidade excessiva do solo.

A praça é de bastante movimentação de pedestres: diversos ônibus partem do entorno dela e está localizada na região central. O buraco só foi sinalizado por volta das 9h, quando um funcionário da prefeitura demarcou o espaço com fitas para isolamento.

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A prefeitura de Curitiba informou que trata-se de uma galeria antiga do Rio Ivo. A correnteza do rio pode ser vista do alto. Inicialmente, a prefeitura informou que era preciso esperar parar de chover para fazer o reparo. No entanto, pelo menos sete funcionários da prefeitura estavam na praça desde o fim da manhã trabalhando no local.

O buraco

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O buraco aumentou pela manhã. Segundo motoristas de ônibus que esperavam o horário para sair com os coletivos antes das 7h, a cada minuto mais terra e petit-pavé caíam no buraco, que fica cada vez maior. Por fora, era possível ver muitos canos (ao menos sete) dentro da cavidade.

Um pedestre que acompanha a movimentação diz que a cratera aumentou de 2 a 3 metros desde que chegou ao local, no começo da manhã. Guilherme Lucas, funcionário da banca de revistas que está mais próxima ao local, a cerca de 3 ou 4 metros, confirma que a cratera tem aumentado.

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O banco engolido pela cratera era utilizado por moradores de rua durante a noite. O buraco também está próximo de um poste de iluminação pública.