Para aproximadamente 50 pessoas que moram em Campo Largo, três dias por semana são destinados para o deslocamento até Curitiba, para receber um atendimento que poderia ser realizado na cidade. Desde janeiro, o centro de hemodiálise do Hospital São Lucas está pronto, inclusive com todas as vistorias da vigilância sanitária, só esperando os pacientes. As máquinas, inclusive, já constam como ativas na relação do Ministério da Saúde. Mas uma divergência sobre quem vai pagar a conta está atrasando o início das atividades.
A Secretaria de Estado da Saúde argumenta que o dinheiro deve sair dos cofres da prefeitura de Curitiba, que hoje recebe pelo atendimento dos pacientes de Campo Largo. O governo da capital alega que já acumula déficit no sistema de hemodiálise e que as vagas abertas serão prontamente preenchidas. O caso depende do Ministério da Saúde.
O diretor clínico do hospital, Volnei Guareschi, espera uma decisão para breve e afirma que a decisão de investir na criação do centro foi baseada na identificada da demanda local. A capacidade de atendimento nas 16 máquinas é de cerca de 100 pessoas e o centro deve receber também doentes vindos de Araucária. O investimento foi de R$ 3 milhões. "Estão há seis meses esperando que os burocratas tomem uma atitude e ajudem os pacientes", lamenta o diretor do serviço de nefrologia do Hospital Evangélico, Miguel Carlos Riella.
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