O cachorro "Branco", que foi baleado no pescoço por um policial militar em 3 de outubro deste ano, em Salvador, recebeu alta da clínica veterinária na manhã desta terça-feira (14). Ele foi atingido por um disparo quando latia para defender o seu dono das agressões cometidas pelo policial Wellington Mariano.
Segundo informações da assessoria de imprensa da Polícia Militar, Mariano foi afastado das ruas pelo comando da corporação e exerce funções administrativas no batalhão desde o ocorrido.
De acordo com informações da Associação Brasileira Terra Verde Viva, o policial estava trabalhando, durante a noite, no prédio da Câmara Municipal do Salvador. Ele teria se dirigido até a entrada da casa legislativa para retirar o morador de rua Cristiano Lisboa dos Santos, que dormia com seu cão "Branco" no local.
Ainda segundo a associação, o policial teria acordado o morador de rua com chutes. Ao ver a agressão, "Branco" latiu para o policial, que disparou contra o animal de estimação.
Moradores e comerciantes da região socorreram o cachorro e o levaram até a Clínica Planeta Animal, onde foi tratado até receber alta.
Maus tratos
A advogada da associação, Ana Rita Tavares Teixeira, entrou com um processo por maus tratos cometido pelo policial contra o cachorro. Segundo ela, o fato revela a prática de crueldade e maus tratos contra animais, conforme o artigo 225 da Constituição Federal.
- Traficantes usam cobras para proteger drogas na Bahia
- Mais de 90 pássaros silvestres são apreendidos no Pará
- Mais de cem pingüins aparecem mortos em praias de SP
- Cães brasileiros vencem Campeonato Mundial de Agility
- Lei que restringe uso de animais como cobaia vale a partir desta quinta
- Biólogo afirma que esqueleto misterioso pode ser de ratão-do-banhado
- Pingüins encontrados sujos de óleo voltam para o mar em SC
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião