Brasília – A Câmara concluiu a votação do projeto que reduz custos de campanha sem aprovar os pontos considerados mais moralizadores. A fixação de um teto de gastos vai depender da disposição dos próprios parlamentares, já que foi retirada a prerrogativa da Justiça Eleitoral de fazê-la no caso de omissão do Congresso.

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A transparência na campanha ficou relativa, com a obrigatoriedade de publicar na internet a cada mês apenas o relatório de gastos, mas sem o nome dos doadores, e manteve a permissão para a contratação de cabos eleitorais.

O projeto, que já tinha sido aprovado pelo Senado, será votado novamente pelos senadores porque foi alterado pelos deputados. Depois de concluída toda a tramitação, há ainda a polêmica se ele valerá ou não para as eleições deste ano. A lei estabelece que as mudanças nas regras eleitorais precisam ser feitas um ano antes das eleições.

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