Um carro quebrado na concentração pode tirar o título de campeã do carnaval paulista da Mocidade Alegre. A escola, que fez um desfile que contagiou o sambódromo do Anhembi, em São Paulo, teve que correr no final para terminar sua apresentação. Na dispersão, o clima entre os integrantes da agremiação era de frustração. "Tenho certeza de que fizemos um espetáculo maravilhoso, mas paciência", disse, chorando, a presidente da escola, Solange Bichara.
De acordo com ela, a escola pode sofrer no quesito enredo, já que o carro quebrado - o quarto carro da agremiação -, que representava o cinema em 3D, não entrou na avenida, e o quinto carro teve de ser passado na frente. Segundo ela, não há risco da escola perder pontos por não entrar com a quantidade mínima exigida pelo regulamento (quatro carros), já que escola cumpriu essa exigência.
A bateria do mestre Sombra deu um show à parte durante o desfile de uma hora e três minutos. A bateria fez a chamada paradinha quatro vezes e, assim, permitiu que seus integrantes cantassem soberanos o samba-enredo, o que fez com que o público cantasse junto com a escola. A Mocidade Alegre explorou as cores vibrantes e colocou na avenida alas coreografadas, que, ao passo que avançavam, arrancavam aplausos da plateia.
A comissão de frente da agremiação também foi um dos destaques da escola, trazendo um jogo de letras com as palavras Carrossel de Ilusão, tema da escola este ano. Outro destaque foi a madrinha mirim de bateria, Marília Silva, que veio acompanhada de 17 passistas vestidos de joaninha.
A escola era conhecida por sua até então rainha de bateria Nani Moreira, que este ano desfilou pela Vai-Vai. A presidente da escola alegou que o ciclo de Nani à frente da bateria da Mocidade se encerrou, mas que "ela sempre fez e sempre fará parte da escola". "A Nani sempre vai fazer falta, porque camiseta a gente troca, mas o coração, não."
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