Policiais prenderam na noite desta sexta-feira (13) o caseiro Raimundo Gregório da Silva na casa de um dos filhos em Sarandi, região metropolitana de Maringá, Noroeste do Paraná. O zelador da Escola Estadual Vinicius de Moraes é acusado de matar e enterrar a estudante Dimetria Laura Vieira Gênero, de 17 anos, em julho de 2008, em Campo Mourão. Nesta sexta-feira, policiais civis localizaram partes de uma ossada humana em uma fossa séptica no pátio da casa do caseiro. Foram retirados partes do crânio, da costela, ossos do braço e da arcada dentária.
Segundo o telejornal Paraná TV 1ª Edição, o caseiro foi encaminhado à Delegacia de Campo Mourão. Em depoimento à polícia, ele teria confessado que matou a jovem e outra adolescente, Iara Pacheco, desaparecida há sete meses. Os investigadores voltaram na manhã deste sábado (14) na casa do caseiro, localizado ao fundo do colégio, e apreenderam filmes pornográficos, revistas e doces, que seriam usados para atrair as vítimas até o local.
Nesta sexta, os policiais iniciaram as buscas após o caseiro ligar para o diretor da escola e afirmar que havia encontrado o corpo de uma adolescente que estava desaparecida há mais de dois anos. Após a ligação na quinta-feira (12), o caseiro fugiu. A equipe policial encontrou roupas, um celular, documentos e objetos da adolescente. As aulas no colégio que seriam reiniciadas nesta segunda-feira (14) foram suspensas por conta das investigações.
Desaparecimento
A estudante Dimetria Laura Vieira Gênero desapareceu há um pouco mais de dois anos, durante as férias de julho, quando saiu para passear. Ele teria sido vista pela última vez em companhia do caseiro. A avó Marieta Ferreira Vieira contou que ele teria ido até a casa dela e contado que a adolescente teria fugido com o namorado para São Paulo, mas que "estava bem". Ela acompanhou todo o trabalho de busca ao corpo da neta. O delegado José Aparecido Jacovos disse nesta sexta, que a família começou a receber mensagens do celular da jovem. Após desconfiar do caseiro, a família procurou a polícia, que iniciou às investigações. O celular com as mesmas mensagens recebidas pela avó foi encontrado na casa do zelador.
