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Curitiba – Um outro seqüestro de ônibus entrou para a história policial do Rio de Janeiro. Em 12 de junho de 2000, o veículo que fazia a linha 174 (Gávea–Central do Brasil) foi dominado por Sandro Barbosa do Nascimento. Armado com um revólver, Sandro manteve dez passageiras como reféns por cerca de quatro horas.

O plano inicial de Sandro era roubar o dinheiro das passagens, mas acabou mudando de idéia. O ônibus foi cercado por policiais no bairro Jardim Botânico. O seqüestro foi transmitido ao vivo por emissoras de televisão. Num dos momentos mais tensos, o seqüestrador chegou a fingir dar um tiro na cabeça de umas das mulheres feitas reféns, depois de andar de um lado para o outro e contando de 1 a 100. Quando chegou ao número 100, fez a passageira abaixar e atirou.

O assaltante decidiu descer do ônibus com uma refém. Era Geísa Firmo Gonçalves, de 20 anos. Ela seria seu escudo. Sandro e Geísa foram cercados por policiais. Um dos PMs errou o tiro e acertou a cabeça da refém. Geísa levou outros tiros no peito, disparados por Sandro, e morreu. Sandro foi imobilizado e colocado no carro da polícia. No caminho para a delegacia, o seqüestrador foi estrangulado por um dos PMs. Ele alegou legítima defesa. Os policias que participaram da prisão de Sandro foram julgados e considerados inocentes pela Justiça.

Candelária

Sandro, que viu a mãe ser assassinada quando era criança, foi um dos sobreviventes da chacina da Candelária. O crime ocorreu na madrugada de 23 de julho de 1993, no centro do Rio de Janeiro. Sete meninos e um jovem, todos moradores de rua, foram assassinados a tiros por cinco homens. (da Redação)

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