Uma carga de chá verde e de medicamentos fitoterápicos para emagrecimento foi apreendida, nesta quarta-feira (30), no galpão de uma empresa, em São José dos Pinhais, região metropolitana. Segundo a polícia, os produtos eram falsificados e embalados no local e vendidos a estabelecimentos comerciais de Curitiba. O responsável pela empresa foi preso em flagrante.
De acordo com o delegado Jaime Estorilio, da Delegacia do Consumidor (Delcon), a empresa comprava erva de fornecedores da região metropolitana e, no galpão, prensava o produto em embalagens falsificadas. Foram apreendidos mais de 700 pacotes de chá verde, embalagens vazias, uma carga de comprimidos inibidores de apetite e milhares de frascos para acondicionar estas mercadorias. Além disso, a polícia encontrou também porções dos produtos in natura.
"O barracão funcionava em condições precárias. O produto era preparado para a venda ali, mesmo, sem qualquer padrão sanitário", disse o delegado. "Ressaltamos que a comercialização destes produtos é controlada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com a falsificação, é impossível garantir a eficácia do produto. O consumidor sairia lesado", explicou.
As embalagens de chá verde eram falsificadas de duas empresas (uma de Minas Gerais e outra, do Mato Grosso) que comercializam o produto legalmente. As falsificações traziam imperfeições, como o número inexistente de CNPJ e endereço errado. Segundo o delegado, um levantamento realizado por um das empresas vítimas revelou que o chá verde falsificado era vendido em mais de dez estabelecimentos de Curitiba.
O responsável pelo barracão, identificado como Cícero de Souza, foi preso em flagrante por adulteração e falsificação de produtos alimentícios, cuja pena varia de 4 a 8 anos de reclusão. A advogada de Souza preferiu não se manifestar, alegando que ainda não tinha tido acesso ao teor das acusações.
Anabolizantes e medicamentos proibidos
Na terça-feira (29), a Receita Federal apreendeu uma carga de anabolizantes, abortivos e remédios contra impotência sexual, em uma transportadora localizada no bairro Cidade Industrial de Curitiba. De acordo com o chefe do setor de vigilância e controle aduaneiro da Receita, Fioravante Sérgio Cunico Bach, a carga está avaliada em R$ 50 mil e seria levada para a cidade de São Paulo. Há indícios de que a carga tenha sido contrabandeada do Paraguai.
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