Chuva de meteoros vista de Ontario, no Canadá| Foto: Darryl Van Gaal/Nasa/ Reprodução

Para os amantes do céu, a madrugada desta sexta (12) vai ser espetacular. É para quando está previsto o ápice da chuva de meteoros Perseidas, fenômeno que ocorre quando a Terra atravessa a cauda do cometa Swift-Tuttle, causando um lindo fenômeno de estrelas cadentes.

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A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) faz um alerta: essa deve ser uma das melhores oportunidades de observação de meteoros esse ano. Por isso, vale a pena colocar o despertador para dar aquela olhadinha no céu no meio da madrugada. Qualquer horário vale, sendo que, de acordo com a agência, a chuva será melhor vista da terra entre meia-noite e o amanhecer desta sexta. Mas, também será possível avistar o fenômeno até este sábado (13).

O que é a chuva de meteoros Perseidas?

Esse fenômeno ocorre quando, ao realizar o movimento de translação em torno do Sol, a Terra passa pelos meteoroides, pelas rochas e poeiras que o cometa deixou para trás. No Hemisfério Norte será possível enxergar o fenômeno durante uma semana.

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A chuva de meteoros Perseidas ocorre todo os anos, sempre em agosto, e é como se fosse uma chuva de estrelas cadentes - que deve ser ainda mais intensa neste ano. É que o encontro entre a Terra com a cauda do cometa Swift-Tuttle pode ser mais próximo do que de costume, o que deve proporcionar trilhas ainda mais luminosas.

Moradores do Hemisfério Sul poderão ver?

A constelação da onde a chuva de meteoros Perseidas parece vir – chamada de radiante –é bem mais visível no Hemisfério Norte, até porque a constelação Perseus fica na ‘região Norte’ do céu. Apesar disso, ela não está muito distante da linha do Equador e, por isso, também será possível vê-la aqui do Brasil.

Uma dica para quem quer ver de camarote o evento é se afastar dos centros das cidades. “Esse fenômeno é mais famoso no Hemisfério Norte porque pode ser melhor visualizado por lá. Para poder ver o espetáculo no Brasil é preciso ir para um local bem escuro, onde, de preferência não esteja nublado”, recomenda o presidente da Sociedade Astronômica do Recife, Everaldo Faustino.

A boa notícia é que, de acordo com o Simepar, o Paraná terá uma noite de quinta para sexta sem muitas nuvens, o que pode ajudar a presenciar melhor o fenômeno daqui.

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Estrelas cadentes: aquecimento e velocidade

Segundo Faustino, as estrelas cadentes nada mais são que pequenas rochas colidindo com a atmosfera terrestre, gerando luz. Essa luminosidade se deve ao aquecimento promovido pelo choque do corpo em alta velocidade – cerca de 140 mil milhas por hora – com o nosso planeta. “A chuva [de meteoros] não apresenta nenhum risco para nós. Os meteoroides são muito pequenos, como grãos de feijão. É devido a rapidez com que entram na Terra que é possível visualizá-los como se fossem rastros de luz”, afirma Faustino.