Escândalos, atentados, desastres e a crise que cortou o fôlego de dezenas de países certamente vão marcar o rol de fatos notáveis de 2016. Mas não foram só notícias ruins que alimentaram os 365 dias do calendário. Um esforço nem tão grande assim basta para recuperar bons momentos que acalmaram o cotidiano ao longo dos últimos doze meses. Ainda assim tá difícil? Nós ajudamos. Alguns bons episódios – daqueles que funcionam como combustível para sair da cama –, estão separados nesta lista. Veja e acredite. Ano que vem tem muito mais.
A esperança em seus primeiros passos
A notícia chegou em abril e deixou agitada a comunidade científica do mundo todo. Num experimento pioneiro, pesquisadores da Universidade do Estado de Ohio (EUA) conseguiram fazer com que um jovem tetraplégico conseguisse mexer os dedos das mãos separadamente. Basicamente, a equipe descobriu como “ler os pensamentos” do rapaz e transmitir essa informação diretamente para os músculos da mão direita, fazendo com que ele conseguisse controlá-la novamente. Por enquanto, o avanço ainda é uma realidade apenas dentro dos laboratórios. Mas, certamente, é apenas o primeiro passo para uma descoberta que pode chegar antes do que a gente imagina.
O maior de todos
O Brasil pode ter sido a casa de dinossauros muito maiores do que a paleontologia sugere. Em uma descoberta que também deixou cientistas animados, um conjunto de pesquisadores anunciou uma nova espécie de dinossauro, considerada a maior já encontrada no país. O fóssil foi encontrado na década de 1950 e estava guardado no Museu de Ciências da Terra, no Rio de Janeiro. Ainda não havia sido analisado por falta de verba. Batizado de Austroposeidon magnificus, o dinossauro media cerca de 25 metros de comprimento. A descoberta não apenas contribui com novas informações anatômicas e evolutivas para os dinossauros, mas também mostra que espécies gigantes reinavam no país há milhões de anos.
Na rota dos grandes shows
Depois de um 2015 com Kiss, Katy Perry, Ozzy Osbourne e Rod Stewart, Curitiba voltou a atrair fãs de música esse ano, consolidando a capital na rota dos grandes shows. Faltavam duas semanas para a apresentação da banda Guns N’ Roses na cidade quando a fila de fãs começou a se formar na entrada da Pedreira Paulo Leminski. Valeu a pena. O carisma veio de sobra em um show com Axl e Slash juntos novamente. Nem 15 dias depois, o mesmo espaço recebeu o show derradeiro da maior banda do metal, o Black Sabbath. Fez ainda mais história com uma apresentação que voltou no tempo. Em outubro, em sua primeira passagem por Curitiba, o tenor italiano Andrea Bocelli cantou no estádio do Atlético Paranaense. O show reuniu cerca de 20 mil pessoas.
Alfajor do bem
O sonho do curitibano César Ferreti, de 18 anos, era passar uma temporada como estudante em Dublin, capital da Irlanda. Só tinha um porém: de onde arranjar o dinheiro necessário? Foi quando o problema virou desafio e o jovem começou a vender alfajores na Praça Osório, no Centro de Curitiba. Mas a sorte o rondou. Logo depois, o diretor de uma escola de inglês ligou, parabenizando-o. E não só isso. Pelo esforço, Ferreti ganhou uma bolsa de estudos e passagens de ida e volta para Dublin, onde está desde agosto. “Cada esforço, cada alfajor vendido, cada entrega que eu fiz de bicicleta, cada minuto que eu fiquei na Rua XV de Novembro oferecendo alfajor, valeu muito a pena”[sic], descreveu o estudante nas redes sociais há alguns dias. Alguém duvida disso?
Amor de cão
A história parece ser triste, mas, no fundo, tem uma nuance muito mais bonita. A criança estava no quarto quando chamas tomaram conta da residência, em Baltimore, nos Estados Unidos. O fogo se alastrou tão rapidamente que a mãe não conseguiu ter acesso ao cômodo. Tinha tudo para ter um final trágico não fosse a cumplicidade do cachorro Polo. Depois da chegada dos bombeiros, o cão foi encontrado em cima da criança, em um ato de proteção, sem vida. O bebê não teve queimaduras graves, mas precisou ser internado. Já o cão de estimação não resistiu. Ele se tornou um herói para a família.