Outra preocupação com o sistema de bilhetes eletrônicos é o risco de demissões de cobradores. Em Maringá, a bilhetagem foi implantada em 1999 e hoje os motoristas são responsáveis pelo troco ao usuário que não tem cartão. Para os usuários, o sistema tem seu lado positivo e negativo. A estudante Aline Vieira diz que, quando é necessário usar dinheiro, o motorista perde tempo para dar o troco.
Por outro lado, o bilhete é mais prático e seguro que o vale de papel. "Quando acaba o crédito do cartão é só recarregar e usar", explica. "É bom porque não preciso mais carregar aquele monte de bilhetes de papel."
Segundo o administrador executivo da empresa de transporte coletivo da cidade, Roberto Jacomelli, no início da implantação do sistema a empresa ofereceu aos cobradores a chance de trocarem de função ou de aderirem ao plano de demissão voluntária.
Em Londrina, um acordo entre o sindicato da categoria e o gestor municipal do sistema de bilhetagem eletrônica possibilitou que os cobradores folgassem aos domingos e feriados e nos dias úteis após as 19 horas. Na ausência desses profissionais, quem atende ao usuário que compra a passagem com dinheiro são os motoristas. O acordo evitou demissões, mas cortou horas extras dos trocadores.
Em Ponta Grossa, uma discussão na Câmara Municipal mudou a legislação do transporte coletivo para evitar demissões. A emenda criou o cargo de agente de bordo, que vai além das funções de trocador para assistente dos passageiros, como os que são portadores de deficiência. Até então, a legislação remodelada em abril desse ano não deixava clara a necessidade da presença do cobrador em todos os ônibus. Hoje, apenas os microônibus rodam sem trocadores. O sindicato da categoria informa que com a decisão 440 empregos serão mantidos.
Na grande Curitiba, segundo o diretor executivo do sindicato da categoria, Ayrton Amaral, está descartado qualquer risco de demissão.
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