Deserto na Rua das Flores

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Já experimentou andar pela Rua das Flores à noite ou num domingo? Se você teve essa experiência deve ter percebido que ela lembra uma cidade fantasma do Velho Oeste: vazia, abandonada, sem vida – faltam apenas a poeira e a vegetação seca levada pelo vento. O local só não fica mais deserto por causa da presença de mendigos e usuários de drogas que se abrigam nas marquises dos prédios.

A rua em nada lembra a XV dos dias de semana, que pulsa com as cerca de 120 mil pessoas que circulam por ela diariamente, com as manifestações culturais diversas de que é palco, com o comércio sempre movimentado, com personagens emblemáticos, enfim com tudo que a faz especial. Imagine a decepção de um turista que resolve conhecê-la num desses momentos?

Em parte, esse cenário é resultado da falta de policiamento – ainda mais após o fechamento do módulo da Osório. Mas, em maior medida, por falta de iniciativas que garantam vida ao calçadão mais famoso do Brasil também fora do horário comercial. Não há manifestações culturais, atividades para as crianças, uso do espaço para a prática de esportes, enfim, nada.

Pensando no desperdício do espaço, a coluna está propondo uma enquete sobre como a Rua das Flores poderia ser mais bem aproveitada fora do horário comercial. Você pode responder à enquete abaixo e enviar suas sugestões para o entrelinhas@gazetadopovo.com.br.

Preocupação com o metrô

A Associação dos Condomínios do Batel está preocupada com as mudanças no projeto do metrô, que devem ser promovidas pela prefeitura de Curitiba. Por esse motivo, a entidade encaminhou e-mail aos seus associados pedindo uma posição sobre a proposta – considerando que o trajeto deve passar pela região. Após ouvir os membros, se necessário, a associação pretende solicitar à prefeitura a volta da fase de audiência pública, para que o Batel possa ser novamente ouvido (nas audiências anteriores, a associação se manifestou favorável à proposta).

Rosa, para menina (foto 2)

O projeto de lei apresentado pelo vereador Rogério Campos (PSC), que propõe que 20% dos ônibus de Curitiba sejam destinados às mulheres e pintados na cor rosa, pode ter outros desdobramentos. Se a moda pega, teremos rosa para mulher, azul para homens e coloridos para quem não se encaixar em nenhuma das categorias. Coisas de Curitiba.

Código Florestal

Será lançado amanhã, às 9 horas, no Plenarinho da Assembleia Legislativa, o Grupo de Trabalho (GT) de Acompanhamento da Implementação do Código Florestal no Paraná. Aberto ao público, o evento é uma realização da Frente Parlamentar Ambientalista da Alep, da Fundação SOS Mata Atlântica e da Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente.

A iniciativa é parte da Campanha Nacional de Acompanhamento da Implementação do Código Florestal, que visa a sensibilizar e mobilizar a sociedade para que esteja atenta ao cumprimento do novo Código Florestal e para que participe do monitoramento de sua implementação, apoiando e estimulando ações ambientais da sociedade civil organizada, de órgãos públicos e da iniciativa privada.