| Foto: Fotos: Evary Leal

Em novembro do ano passado, a administradora Paola Seixas Gulin e a designer Maria Augusta Sebastiani Ribas (foto), ambas de 24 anos, criaram uma rede de troca gratuita de livros em Curitiba, a Circulê. Os interessados levam uma obra a um dos pontos de apoio do projeto e saem de lá com outra, num exercício de partilha e incentivo à leitura. Mas como escolher o livro que será deixado? É aqui que o projeto se diferencia de outros na mesma linha. Sabe aquela obra incrível, que marcou a sua vida e que você adora? Pois é dela que você terá de abrir mão. "Em iniciativas semelhantes, víamos que as pessoas levavam livros que para elas tinham pouco significado, era uma forma de limpar a consciência. A ideia não é só se desfazer de uma obra, é se desfazer de uma coisa que marcou a vida da pessoa, com o intuito de que o livro também marque a vida dos outros", explica Paola. "É uma troca de experiências de vida, não só de livros", complementa.

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Livros livres 2

Tem mais. Para tornar o livro ainda mais especial, o participante precisa deixar uma dedicatória, que mostre o que a obra significou para ele (foto). Uma bela ideia, ainda mais para quem se sente perdido entre as centenas de opções impessoais das grandes livrarias. Há pontos de troca em oito estabelecimentos de Curitiba (três deles exclusivamente para obras infantis): Grué Chocolateria; Impact Hub Curitiba; Rause Café+Vinho; Nougat; Gymboree; Casa Labirinto; Bistrozinho; e Endossa. A lista dos livros que estão em cada ponto de troca pode ser acessada pelo site www.circule.net.

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Ai, que fome!

Para quem gosta de dois extremos em um único prato, a costelinha de porco ao molho agridoce é uma boa pedida. Ela faz um contraste harmônico entre o ácido e o doce. Confira onde encontrar a iguaria em Curitiba:

• Jardins Grill: A churrascaria fica na Rua Lamenha Lins, 712, no Centro, e atende no almoço e jantar. A costelinha com molho agridoce faz parte do cardápio todos os dias. O valor, por pessoa, é R$ 55,90

• Jeito Mineiro: Localizado na Rua José Loureiro, 476, no Centro, o restaurante serve o prato todas as terças-feiras. O bufê livre por pessoa sai por R$ 13,90

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Coisas de Curitiba

Uma carioca que esteve nesta semana em Curitiba ficou um pouco confusa com o sistema de táxi da cidade. Acostumada a tomar o carro na rua, ela demorou a perceber que na capital paranaense dificilmente as pessoas conseguem um veículo apenas acenando com a mão. Depois de esperar bastante tempo, decidiu voltar ao local onde estava hospedada e ligar para uma central de radiotáxi. Demorou, mas o carro chegou. Mesmo assim, ela acabou se atrasando para o compromisso.

"Vizinhos" do barulho

Moradora de edifício na Rua Padre Germano Mayer, entre a Affonso Camargo e a Francisco Alves Guimarães, reclama de barulho provocado por dois homens que se instalaram na frente do prédio. Um deles dorme em um sofá que foi abandonado na rua e o outro, num carrinho de materiais recicláveis. As discussões entre eles seguem madrugada afora e as autoridades dizem não poder fazer nada. A moradora diz já ter ligado para a Polícia Militar, a Fundação de Ação Social (FAS) e a Guarda Municipal. Nesse último órgão, o atendente disse a ela que reclamações de barulhos provocados por vizinhos devem ser feitas à PM. "Se fosse um problema com vizinho eu ligaria para o síndico do prédio e não para os órgãos públicos", critica.

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