| Foto: Divulgação
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Nesta quarta-feira, falamos sobre o site "Onde fui Roubado", que reúne informações de violência repassadas por moradores. A plataforma, criada em junho por dois estudantes baianos, permite que as pessoas registrem o local onde foram roubadas, o horário, o que foi levado e como foi a ação. Em Curitiba, por exemplo, segundo as últimas estatísticas do site, as denúncias mais comuns feitas neste ano foram de assaltos à mão armada (45% das ocorrências), seguidos por furtos (25%) e arrombamentos veiculares (11%). Ontem, os responsáveis pela plataforma encaminharam à coluna o número de registros por bairros. O bairro com mais denúncias de assaltos à mão armada é o Centro, com 57 casos. Logo depois aparecem Água Verde (27), Rebouças (26), Jardim Botânico (14) e São Francisco (12).

Roubos de veículos

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Os roubos de veículos estão concentrados no Bigorrilho (5), Portão (4) e Centro (3), segundo informações registradas no site pelas vítimas. Já os bairros com maior número de registros de arrombamentos domiciliares são: Capão da Imbuia (3), Santa Cândida (2), São Lourenço (2), Portão (2) e Barreirinha (2).

Ônibus decorados

Várias pessoas já repararam: alguns ônibus de Curitiba estão diferentes (foto), decorados com o que parece ser o desenho de uma grande rede. Isso porque Regina Silveira, uma das artistas da Bienal Internacional de Curitiba 2013, revestiu os veículos com bordados gigantes. A intervenção, que insere algo visualmente delicado em elementos pesados da paisagem urbana, está circulando em ônibus biarticulados das linhas Santa Cândida/Capão Raso, Circular Centro e da estação-tubo Museu Oscar Niemeyer. A Bienal vai até 1º de dezembro.

"Lar, doce lar" canino

A ONG Instituto Olhar Suficiente (Inos), de Maringá, está custeando casinhas de madeira para animais comunitários – cães e gatos que vivem nas ruas, mas que recebem alimento e carinho dos moradores. O primeiro animal a receber o "lar, doce lar" foi a cadela Nina (foto 2), que vive há seis anos na Rodoviária da cidade. Segundo a presidente da ONG, Maria Helena Biff, o projeto surgiu a partir de uma lei estadual sancionada no início deste ano pelo governador Beto Richa (PSDB). A proposta, de autoria do deputado Luiz Eduardo Cheida (PMDB), prevê a identificação dos animais comunitários, a criação de programas de esterilização, ações preventivas contra o abandono e campanhas de incentivo à guarda responsável. A "residência" foi inaugurada no fim de outubro e contou com a presença de alunos de escolas de Maringá.

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Cães em terminais

Para que a Nina fosse reconhecida oficialmente como um animal comunitário, ela precisou ser vacinada, esterilizada e registrada pela ONG. Em Curitiba, como já publicado pela Gazeta, os cães que vivem nos terminais de ônibus passaram a receber cuidados da Rede de Proteção Animal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O projeto Cães Comunitários, realizado em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Fundação Araucária, pretende identificar, castrar, vacinar, monitorar e manter os animais que estão espalhados nos 22 terminais da capital.