O ciclista que se chocou com um dos 30 pontaletes instalados no Parque Barigui finalmente deixou o hospital no meio da semana passada. No total, o empresário, de 65 anos, ficou dez dias internado, para se recuperar de fraturas e da formação de líquidos entre o pulmão e as costelas quebradas, o que exigiu a colocação de um dreno. Logo que saiu do hospital, mesmo com dor, ele voltou a trabalhar. Pedalar? Somente daqui a no mínimo dois meses.
Os pontaletes amarelos foram instalados no Barigui com o propósito de evitar a circulação de carros. Mas, como alguns foram instalados nas pistas de ciclismo e sobre faixas também amarelas, viraram alvo de reclamações, sobretudo após o acidente com o empresário.
A boa notícia é que a prefeitura atendeu ao pedido dos ciclistas e fez o mínimo solicitado: os 15 pontaletes fixados nos entroncamentos de pistas ganharam fitas pretas reflexivas e melhor sinalização. Os demais não receberam as fitas, pois estão localizados em lugares que não oferecem riscos aos ciclistas, com o único propósito de barrar a entrada de carros.
Mais acidentes no parque
O Parque Barigui tem sido palco de outros acidentes, que não são noticiados por serem de menor gravidade. Segundo Walquiria Pizatto Lima, gerente de manutenção de parques e bosques da Secretaria de Meio Ambiente, há muitas situações relatadas de choques entre pedestres e ciclistas, porque os usuários não respeitam a sinalização de uso das pistas.
Ela reclama de que muitos ciclistas vão ao parque para treinar e abusam da velocidade. Da mesma forma, há pedestres que insistem em caminhar ou correr na pista própria para atividades com equipamentos de rolamento sem motor.
O parque possui três pistas: a do meio é para corredores; a externa é para caminhantes; e a interna (em direção ao lago) é para ciclistas e usuários de skate, roller, patins, carrinhos e bicicletas de crianças. "Quer dizer, é uma pista compartilhada para atividades com equipamentos com rolamentos não motorizados. Não é exclusiva para ciclistas", ressalta Walquíria.
Dejetos de cães
De nada adianta levar sacos plásticos para recolher os dejetos deixados por animais, quando em passeios em regiões com grande concentração de prédios, se as sacolas forem deixadas pelo caminho. Um leitor escreve para contar que vê essa cena com frequência e alerta: "É muito pior, pois a prefeitura não recolhe essas sacolas e elas não somem com o tempo/chuva, como acontece com os dejetos".
Ideia ao prefeito
O prefeito de Curitiba, que acaba de completar 100 dias de governo, havia pedido à população esse período para fazer um balanço da situação deixada pela gestão anterior e levantar as prioridades. Então fica uma sugestão para Gustavo Fruet: investir em calçadas verdadeiramente transitáveis, não somente pelo Centro, mas também pelos bairros. É só circular por aí para ver a situação lastimável em que muitos passeios se encontram.
Humanização
400 partos são realizados mensalmente no Hospital e Maternidade Santa Brígida a maioria cesareanas. Mas, para comemorar seus 40 anos de fundação, o hospital quer estimular os partos naturais. Para isso, planeja uma sala especial para nascimentos naturais e humanizados, onde a gestante poderá contar com o apoio do acompanhante e auxílio de uma doula.
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