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Entrelinhas

Sem “certo ou errado”

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(Foto: Divulgação)

Nos últimos meses, os moradores de Maringá, no Norte do estado, se habituaram a ver pelas ruas e avenidas da cidade as faixas do projeto Sinal do Saber, que chamam a atenção para palavras escritas e pronunciadas incorretamente, de acordo com a norma culta da língua portuguesa. A iniciativa foi idealizada pelo advogado Lutero de Paiva Pereira, como a coluna mostrou em setembro. No último fim de semana, porém, outras faixas atraíram olhares, por defenderem que desobedecer à norma-padrão não é tão errado assim (foto). O nome do projeto, desenvolvido por alunos e professores de Letras da UEM, é Virada Linguística. Baseando-se em estudos teóricos, os alunos entendem que não existe uma única forma de falar e escrever o português.

Debate

De acordo com uma das coordenadoras da iniciativa, Cristiane Carneiro Capristano, o objetivo não é criticar o projeto Sinal do Saber, mas ressaltar a diversidade linguística e cultural da cidade. "Temos uma norma culta, que é importante, prestigiada pela sociedade e que usamos em diferentes situações. Mas a língua não se reduz a isso", afirma. O advogado Lutero de Paiva Pereira diz não encarar o trabalho de alunos e professores da UEM como provocação. Ele afirma que o seu projeto não é contra alguma pessoa ou grupo, mas a favor de uma proposta de conhecimento. "Nas empresas, no Enem, nos concursos, é exigida a norma culta. Precisamos falar melhor porque somos avaliados quanto à forma como falamos e escrevemos." E você, o que acha?

Interlagos em Curitiba

A leitora Sandra Elizabeth Beltrami escreveu à coluna pedindo ajuda para os moradores da Rua General Aristides Athayde Júnior, no bairro Bigorrilho, em Curitiba. Segundo ela, desde que a via foi alargada e asfaltada, virou uma pista de corrida. "No trecho entre a Rua Carlos de Carvalho e a Princesa Isabel não há um sinaleiro ou lombada física. Moro nesse trecho, que nas quartas-feiras ainda recebe uma feira localizada nas laterais. Mesmo com a feira, os carros passam em alta velocidade", conta. Outro problema, segundo ela, é que os caminhões dos feirantes estacionam ao longo da quadra, impossibilitando a visão dos motoristas que saem das garagens. A coluna repassou a reclamação para a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran). A Setran informou que "vai monitorar e analisar a velocidade dos carros na região e também a questão do estacionamento de veículos de grande/médio porte dos feirantes, para verificar a necessidade de alguma intervenção".

Santa Casa

Falamos recentemente sobre uma das formas de doação à Santa Casa de Curitiba, a aquisição de "ações" da Bolsa de Valor à Vida (Bovavi). Outra possibilidade é repassar os recursos via conta telefônica, por meio de uma parceria do hospital com a Copel. O pagamento é debitado automaticamente na conta da pessoa cadastrada e o valor mínimo é R$ 5. Para participar, basta fazer o download do formulário de adesão e enviá-lo preenchido para o e-mail doesantacasa@pucpr.br. O download do formulário pode ser feito pelo site www.doesantacasa.org.br.

Neta de peixe...

A escritora gaúcha Maria Luíza Vargas Ramos escreve crônicas e contos desde que aprendeu a juntar as letras, aos 6 anos de idade – um talento precoce que se repete agora com a neta, Bruna. As duas publicaram juntas um livro infantil, A Menina do Não e Outras Histórias, que traz dois contos da neta e dois da avó. A menina, de 5 anos, ainda não está alfabetizada, por isso dita suas histórias para Maria Luíza, que não intervém. Só escreve o que a neta vai falando. Os contos de Bruna já ganharam repercussão nacional: a história A Conchinha Bailarina, por exemplo, conquistou no mês passado o 1º lugar num concurso de contos infantis da Editora Guemanisse, no Rio de Janeiro.

Qual é a praia?

Há alguns dias, publicamos foto de um painel do Aeroporto Afonso Pena que mostra uma praia belíssima, mas não identifica o local. A imagem foi enviada pelo leitor Marcos Lefevre, que pediu ajuda para descobrir onde foi feito o clique. Outro leitor, o Marcos Moreira, enviou e-mail para dizer que se trata da Praia Brava de Florianópolis. Mistério resolvido?

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