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Uma lacuna no Código Brasileiro de Trânsito, que livra motoristas da pontuação na carteira por infrações em que o condutor não é abordado, pode estar com os dias contados. Na prática acontece o seguinte: para carros registrados em nome de pessoas que não têm habilitação, a multa é emitida, precisa ser paga, mas a pontuação, quando o condutor não é identificado, simplesmente desaparece.

Em geral, as vozinhas da família – aquela aposentada ou aposentado que nunca dirigiu – é o "laranja" da prática. Claro, nem sempre isso é feito com o propósito de fugir de multas. Há carros financiados em nome de aposentados porque eles são os únicos em casa que têm crédito na praça. Assim, quando a multa vem, acaba-se unindo o útil ao agradável.

Segundo Rodrigo Kozakiewicz, assessor da Coordenadoria de Infrações do Detran do Paraná, a resolução 404/2012, que começa a valer em 1.º de julho, prevê que nestes casos, uma nova multa seja emitida, por direção sem habilitação – no valor de R$ 574,62. Ou seja, a pessoa continuaria sem anotar pontos na carteira, mas isso custaria caro. Pode ser, porém, que a resolução não seja aplicada, pois está sendo questionada na justiça.

Armadilhas nas calçadas

Quem anda pelo Centro de Curitiba corre o risco de "colidir" com os muitos obstáculos deixados nas calçadas por lojistas. Os mais comuns são os suportes para panfletos promocionais. Na semana passada, um pedestre, distraído, bateu em um deles, que caiu, na Avenida Marechal Deodoro. Constrangido, ele juntou tudo e pediu desculpas. Na verdade, o lojista é quem deveria ter se desculpado, por obstruir a calçada.

Real do Bem

O Hospital Infantil Pequeno Príncipe será beneficiado por uma parceria firmada com a empresa Diretriz, promotora da Feira Internacional de Artesanato (Feiarte), a ser realizada entre os dias 17 e 26 de maio. Pela parceria firmada, os visitantes, ao comprarem so ingresso, poderão fazer contribuições para a campanha "Real do Bem" em caixas de donativos colocadas ao lado das bilheterias.

* * * * Conversa afiada

Queríamos que nosso filho nascesse no Brasil

Christian Rizzi/ Gazeta do Povo

Steven Ladd, aventureiro

Um casal norte-americano decidiu trocar a vida pontuada por horários e a rotina por uma aventura de barco pela América. Steven Ladd, 59 anos, e Virgina Ladd, 33 anos, saíram de veleiro da Flórida, em dezembro de 2009. Neste tempo, viveram muitas emoções, mas a maior delas foi o nascimento do filho em Foz do Iguaçu, em 19 de março. Batizado de George Iguaçu Ladd, ele vai acompanhar os pais até Belém.

Por que se aventurar pela América?

Resolvi me aposentar para desfrutar a vida, não de um jeito sedentário, mas aventurando-me. Queremos conhecer novos lugares, animais, aprender línguas e costumes.

E o filho George, estava nos planos?

Sim e escolhemos o Brasil para ele nascer, porque aqui fica a Amazônia e gostamos muito deste país.

Quando a aventura termina?

Dentro de uns 10 dias, partimos para o Rio Paraíba (MG). Depois passamos pelo Rio Araguaia e vamos até Belém, por onde entraremos no mar. George fica conosco até aí. Depois seguimos sozinhos de volta à Flórida, onde chegaremos em dois anos.

Colaborou Denise Paro

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