Anos atrás, o Banco do Brasil tinha um posto avançado em Ipiranga(PR), para atender o crédito rural, subordinado à gerencia de Ponta Grossa. O gerente regional era um gaúcho durão. Um dia foi visitar o posto sem avisar. Entrou na pequena agência e não encontrou ninguém, mas escutou vozes vindas de outro cômodo. E, alto e bom som, escutou:
Truco!
Sacou que os funcionários estavam se distraindo num joguinho e quis pregar-lhes um susto, acionando o alarme. Mas ninguém se mexeu. Entretanto, olhando pela janela, viu que, ao soar o alarme, um cidadão atravessou a rua com uma bandeja com três garrafas de cerveja. O homem entrou no banco e foi direto entregá-las aos jogadores.
Só ai descobriu que o alarme era o sinal para o garçom do bar vizinho trazer mais cerveja.
Canet no casamento errado
Numa reunião com alguns secretários Belmiro Valverde Jobim Castor, Tulio Vargas e Armando Queiroz o governador Jayme Canet comentou que iria ao casamento do filho do ex-deputado Pedro Sampaio. Dos presentes, ninguém se manifestou, pois não tinham sido convidados. Pedro Sampaio na época era o presidente da Famepar, razão pela qual Canet mandou, de presente, um televisor em cores.
E foi ao casamento. Já na ida estranhou a igreja escolhida. Era num bairro distante e o local bem modesto. Entrou e causou o maior frisson. Mas não viu ninguém conhecido. Foi muito elogiado pela sua humildade e deixou o pai do noivo todo feliz pelo prestígio de ter na sua festa o governador do estado.
O Pedro Sampaio do convite não era o da Famepar. Era um homônimo que mandara um convite direto ao Palácio Iguaçu. Acontece que o ex-deputado, primo de dona Lurdes, estivera na residência do Canet, dias antes, e comunicara que seu filho iria casar em breve, daí a confusão toda.