Tainha frita

Tainha, por ser um peixe especial, não precisa de muito tempero. Essa receita aprendi em Florianópolis com a minha irmã Maria Helena, mãe do Chef Fedoca.

Compre a tainha eviscerada, sem cabeça e sem barbatanas. Corte em postas, com pedaços de dois dedos, mais ou menos, de largura. Misture sal com farinha de mandioca branca e borrife os pedaços com a mistura. Frite numa frigideira um pouco alta com óleo de milho, em fogo baixo, dos dois lados. Use suco de limão, se gostar, depois de pronta a fritura.

CARREGANDO :)

Quando Luiz Groff cursava Engenharia, apresentou ao professor Rubens Meister o projeto de um grupo escolar. No momento da entrega, Groff percebeu que colocara a porta do banheiro dos meninos voltada para o pátio das meninas. Rapidamente mudou a porta de lugar, mas não teve tempo de corrigir o layout do banheiro, de modo que, ao saírem do mictório, as crianças teriam de ir até a antiga porta e depois voltar até a nova porta.

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O professor Meister examinou o projeto e perguntou ao Groff o porquê daquele percurso em dobro.

De improviso, o Groff chutou:

– Professor, o senhor já reparou que os meninos sempre saem do banheiro abotoando a braguilha? Aumentei o percurso para que possam abotoar antes de sair.

Com sua calma característica, o professor deu um sorriso e completou:

– Acho melhor não te perguntar mais nada.

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A oração do Mateus

O esperto Mateus de Andrada Coneglian (filho do casal Fernanda e Thiago) é meu neto caçula e ainda não completou 2 anos de idade. Atualmente está aprendendo a falar e também a orar agradecendo a Deus antes das refeições. Dia desses estava muito atento enquanto o carro da mãe estava sendo abastecido num posto de gasolina. Quando pagou a conta para o frentista, a Fernanda agradeceu dizendo: "Muito obrigado". Imedia­ta­mente o Mateus juntou as mãozinhas e completou: "Por esta comidinha, amém".

Contada pelo Patrício Cal­deira de Andrada.

Coisas de seresteiros

O barbeiro da corte curitibana, Zé Trindade, é também um respeitável conhecedor do cancioneiro popular brasileiro. Sabe letras e autorias das principais músicas de seresta. Daí também o apelido de "Sereno".

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Há tempos vem discutindo com o Nelson Penteado (Farofa) sobre algumas canções, e uma delas insiste ser interpretação do saudoso Onésimo Gomes. O Farofa discorda sempre. Um dia, perdendo a paciência com a insistência do amigo, Farofa explodiu:

– Zezinho, pela onésima vez te digo. Não é !!