O meu amigo Nelson Penteado, o Farofa, me contou que o ex-vereador Amadeu de Mio Geara andou colecionando nomes de bares engraçados de nossa Curitiba e terminou com um inusitado, próximo ao Cemitério da Água Verde: Bar Último Trago...
O sumiço das botinas
O advogado Vitorino Paese conta a história, fruto de uma de suas rotineiras viagens de ônibus ao Norte do estado para visitar parentes. Numa das paradas noturnas obrigatórias para o embarque e desembarque de passageiros, subiu e sentou-se atrás de sua poltrona um colonão, daqueles com toda a aparência de, apressado, ter saído da roça direto para a rodoviária.
Lá pelas tantas da viagem, um mau cheiro insuportável começou a ser sentido. Um odor tão forte que nem mesmo abrir a janela resolveu. A origem do problema estava nos pés do agricultor, que, para ficar mais acomodado, resolveu tirar as botinas para dormir o restante da viagem, não se importando com o "chulé" que se espalhava pelo ambiente.
A certa altura do percurso, o trepidar do ônibus fez com que as botas deslizassem para debaixo do assento de Vitorino, que não teve dúvidas: com todo o cuidado para não acordar seu dono, pegou a causa do fedor e jogou pela janela. Problema resolvido, a viagem continuou, então, com um ar mais respirável.
No fim do percurso, o abacaxi ficou mesmo para a empresa descascar, uma vez que um enfurecido e descalço agricultor cobrava explicações pelo sumiço do seu calçado.
Me pegaram na marra
Conta Luiz Fanchin Jr.:
"Recentemente fiz um tratamento dentário e coloquei uma prótese móvel. Não satisfeito, reclamei com o dentista, dr. Carlos Hamamoto, com consultório bem em frente ao Banco do Paraná. Na primeira visita, me convenceu a fazer um exame prévio para ver a condição dos ossos da boca. Marcou uma segunda visita para avaliação. Lá chegando, estranhei: lá estava o dr. Otto Brasil, professor especialista em ortodontia. O dr. Carlos convidou-me a sentar na cadeira. Pensei que era apenas uma avaliação quando a enfermeira me cobriu com uma espécie de lençol com um buraco na altura da boca. O dr. Otto, com um papo gentil, me pediu para abrir a boca e simplesmente aplicou uma anestesia local; foi então que me convenci de que fui pego na marra. Aí, como diz aquela ministra, aproveite e vá em frente..."
Correção
O leitor Éd Augusto Braga avisa que a cidade de Corumbá, mencionada na coluna de 22 de março, pertence ao estado do Mato Grosso do Sul.
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