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Luiz Alfredo Malucelli

“O convite”

Conto um episódio relatado por Antonio Dílson Pereira para homenagear o Dr. Milton Luiz Pereira. Quando ministro do Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, o Dr. Milton Luiz Pereira foi convidado para uma solenidade. Como era de seu feitio, não utilizou carro oficial, dirigiu-se ao local do evento em seu próprio carro, não sei se era o seu famoso Fusca. Lá chegando, foi barrado pelo porteiro que, na sua arrogância, foi logo dizendo:

– Aqui só entram carros oficiais.

Calmamente, o Dr. Milton meteu a mão no bolso, tirou o convite e mostrou para o porteiro e, sem alterar a voz, disse-lhe:

– Veja senhor, o convidado aqui sou eu, Milton Luiz Pereira e não o carro.

Resolveu o problema sem precisar dar carteirada ou fazer a fatídica pergunta: sabe com quem o senhor está falando?

A distração do Dr. Álcio Mendes

Para comemorar os 96 da sua tia Maria Mendes Galdencio, o professor da Faculdade de Odontologia da UFSC Álcio Mendes passou o fim de semana em Curitiba, conforme conta o dentista Patrício Caldeira de Andrada. Sábado à noite combinou que iria seguindo o carro de um amigo até o apartamento deste nas Mercês, onde deixaria seu automóvel. Só notou que em algum ponto do trajeto passou a seguir um carro semelhante ao do amigo, quando recebeu um telefonema perguntando "onde havia se metido".

– Estou estacionado aqui atrás de ti esperando que tu me digas qual a vaga em que eu estaciono.

O professor estava na garagem de um prédio de luxo no bairro do Bacacheri de onde foi "resgatado", depois de se desculpar do susto que causou ao dono do carro que foi perseguido.

A dança do nordestino

Ao voltar do passeio que fez pela Inglaterra, França e Nova Iorque, onde esteve visitando suas filhas, o nordestino Jessé da Silva compareceu a uma recepção portando uma luxuosa bengala e um chapéu branco, tipo panamá, que adquiriu durante a viagem. Enquanto dançava forró, percebeu que estava sendo observado por muitos dos presentes, o que fez com que aumentasse o seu ritmo. Já exausto e "se achando", foi sentar.

Quando os admiradores que estavam por perto começaram a pedir informações sobre o chapéu e a bengala foi que "desconfiou" que a razão do seu sucesso não estava na sua dança, e sim nas características dos seus vistosos adornos.

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