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A salada americana

A minha amiga e colega Rosy de Sá Cardoso me entregou e conta que esta receita é da salada Cole Show, uma das preferidas dos americanos do norte.

Ingredientes: 1 pimentão pequeno, 2/3 de xícara de celeri (aipo, minha gente! Obrigado, Michaelis), 2/3 de xícara de cenoura ralada, duas colheres de sopa de cebola cortada fininha e repicada.

Molho: uma xícara de maionese, duas colheres de sopa de leite, duas colheres de sopa de vinagre ou limão, uma colher de sopa de açúcar, 3/4 de colher de sopa de sal, 1/4 de colher de sopa de páprica e 1/4 de colher de sopa de molho de pimenta.

Modo de fazer : cortar tudo fininho, juntar a cebola e o molho. Cobrir e colocar na geladeira por 5 minutos, pelo menos.

É mais uma história de Patrício Caldeira de Andrada. "Quando o arquiteto Levi Mendonça entrava no seu conservado automóvel Apolo, ano 1991, foi chamado pelo cidadão que estacionava ao seu lado:

– Olá! O sr. é o professor Levi, acertei?

– Sim, e você, quem é?

– Não está me reconhecendo? Sou o professor Renê, de Matemática.

Enquanto se abraçavam, o dr. Levi, orgulhoso e "se achando" por ter sido reconhecido, debochou do velho amigo:

– Desculpe, se você não tivesse me reconhecido eu não iria lhe reconhecer nunca, pois na última vez que nos vimos você ainda tinha cabelos que eram pretos, não usava esses óculos fundo de garrafa e nem havia essas rugas em seu rosto...

Calmamente, o professor Renê deu o troco:

– É, você tem toda razão, a velhice acaba com a gente mesmo. Eu também não iria reconhecê-lo nunca. Reconheci foi o seu carro.

Fanchin e a "la vechiaia é dura"

O Malutrom, equipe formada pelas famílias Malucelli e Trombini, é composto por alguns velhinhos. Certo dia, o Malu­­trom convidou a equipe Coroas da Vila, time formado por diretores e ex-diretores do Paraná Clube, para uma peleja ali na sede do Barigui. Antes da partida, dois "atletas" já com certa idade, um de cada equipe, os dois com origens na velha Bota, a Itália, devidamente paramentados com os respectivos uniformes, conversavam animadamente no meio do campo. Depois de um bom bate-papo, veio a pergunta:

– O que você faz da vida?

– Sou contador.

– Coincidência: eu também.

Indagando o nome do então colega de profissão, veio a resposta:

– Eu sou o Nelson Cavichiolo e tenho escritório ali perto do Atlético.

Foi aí que o Luiz Fanchin Jr. reconheceu o amigo, pois sempre quando se encontravam em algum evento de contabilistas estavam de óculos, terno e gravata. Como não poderia deixar de ser, foram só risos de ambas as partes.

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