Conta Luiz Soares que Lucas, 12 anos, irmão do Mateus, 14 anos, são seus netos mais velhos, entre cinco. Os dois são filhos da Patrícia e do Marcello Araújo. O avô se diverte ao ligar para eles e pregar peças como essa:
"Alô, de onde fala?"
"Oi, vô, aqui é o Lucas."
"Lucas? Quentafarô, chofero do Itaro?"
"Ih, vô, de novo? É o Lucas, pô!"
"Que Lucas, não conheço nenhum Lucas. Qual é o nome completo?"
"Lucas Soares de Araujo, teu neto mais lindo."
"Lucas? Não me lembro de ninguém com esse nome. Como você é?"
"Sou branco, estatura média, estudo no Positivo."
"Não conheço! Que altura e peso você tem? Gordo ou magro? E o cabelo, de que cor é?"
"Escute, vô, sabe de uma coisa? Por que você não pergunta ali no posto Ipiranga?"
Ponto de referência
Conta o Patrício Caldeira de Andrada que o procurador aposentado Joel da Silva Carneiro possui um ótimo e rápido senso de humor. Dia desses, estava no Cemitério do Parque Iguaçu, acompanhando um enterro que ocorria sob forte temporal. Nesses casos, é montada uma tenda verde sobre o jazigo para que o trabalho não seja atrapalhado pelas águas. Ao lado do Dr. Joel estava um preocupado parente do falecido, oriundo do interior, e que lhe dirigiu a palavra: "Que cemitério enorme! Como é que vou achar o jazigo do tio quando voltar aqui?"
De imediato veio a resposta: "É o único que tem a cobertura verde. Fácil, não é?"
"É mesmo, obrigado, não tinha observado este detalhe."