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Luiz Alfredo Malucelli

Uma do Carvalhinho

Esta quem conta essa é o jornalista Marcus Aurélio de Castro. No dia 24 de abril de 1986 o então Ministro da Fazenda, Dilson Funaro, veio a Curitiba a convite do Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros (Ibef). Mais de mil pessoas compareceram à sede do Pinheiros – hoje Paraná Clube – dentre as quais as principais autoridades do estado. O presidente do Ibef, Antônio Carlos Ro­­manoski, e seus diretores, se esmeraram na recepção, colocando até uma "comissão de frente" postada no saguão de entrada do clube.

Diretores e assessores se desdobravam para recepcionar os convidados. Brincalhão, o assessor de relações públicas saudava os amigos mais chegados com nomes estapafúrdios e curiosos. Lá para as tantas, chegou o sempre elegante e cerimonioso José Carlos Gomes Carvalho, o saudoso "Car­­valhinho".

Quando viu a "comissão de frente", tratou de juntar-se ao grupo e, conhecendo ou não o convidado, ia na onda do pessoal do Ibef, atento ao nome do recém-chegado.

Marcus Aurélio, ao ver chegar um dos seus companheiros da Copel, tratou de saudá-lo efusivamente:

– Que bom que você veio, "Efebedeu"!

Respeitosamente, tiveram que engolir o riso, pois o Carvalhinho estendeu a mão para o convidado e detonou:

– Caro Efebedeu, como tem passado?

Augusto definiu "quaresma"

Conta o dentista Patrício Caldeira de Andrada que "reunidos em torno de uma mesa de jogar botão, os pequenos colegas do meu neto Augusto, que comemorava seis anos de idade, discutiam o significado da palavra Quaresma, que era o assunto da conversa entre as suas genitoras. Depois de escutar um dos colegas, o João, que achava que Quaresma é uma doença, o Augusto complementou:

– É mesmo! E só cura quando a gente come bastante chocolate".

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