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Nostalgia

Outra vez, cinemas

Interior do Cine São Cristóvão no barracão onde começou. Destaque para as “cadeiras de polaco”, que acomodavam os espectadores. Foto de 1962 |
Interior do Cine São Cristóvão no barracão onde começou. Destaque para as “cadeiras de polaco”, que acomodavam os espectadores. Foto de 1962 (Foto: )
Barracão de madeira onde funcionou o primeiro cinema da Vila Guaira, em 1962 |

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Barracão de madeira onde funcionou o primeiro cinema da Vila Guaira, em 1962

O novo prédio do Cine São Cristóvão inaugurado em 1963 na Rua Santa Catarina – Vila Guaira |

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O novo prédio do Cine São Cristóvão inaugurado em 1963 na Rua Santa Catarina – Vila Guaira

Cine Marajó, no Bairro do Seminário, em 1972. Na frente à figura popular do pipoqueiro Baiano |

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Cine Marajó, no Bairro do Seminário, em 1972. Na frente à figura popular do pipoqueiro Baiano

Antonio Morilha, de terno branco, proprietário do Cine Curitiba, aparece com seu irmão Paquito, junto a um cartaz de filme nacional |

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Antonio Morilha, de terno branco, proprietário do Cine Curitiba, aparece com seu irmão Paquito, junto a um cartaz de filme nacional

A fila para a matiné de domingo toma a Rua Santa Catarina na Vila Guaira |

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A fila para a matiné de domingo toma a Rua Santa Catarina na Vila Guaira

Fachada do Cine Curitiba em 1949 |

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Fachada do Cine Curitiba em 1949

A série sobre os cinemas de Curitiba publicada durante o mês de fevereiro passado foi interrompida no carnaval, quando aqui ficou prometido que a Nostalgia retornaria ao assunto para abordar outras salas de exibições cinematográficas que existiram na cidade, contando, para isso, com a colaboração de leitores desta página.

Foi enviado de parte do tradicional colaborador Paulo Groetzner um apanhado feito no almanaque O Guia Paranaense, editado em 1916, com a relação de sete cinemas que existiam naquele ano em Curitiba, como se segue: Cine Mignon, na Rua XV de Novembro, 46, pertencente à Pellisari & Cia.; Cine Éden, na Rua XV, 4, de Buzetti Mori & Cia.; Cine Smart, na Rua XV, 80, de Annibal Requião; Cine Radium, na Avenida do Portão (atual República Argentina), pertencente a João Bettega; Cine Bijou, na Rua Marechal Floriano, 122, da Empresa Foggiatto; Cine Progresso, na Rua Ivahy (atual Getúlio Vargas) esquina com Rua Ractecliff (atual Westphalen), de Bilton & Cia. Finalizando com o Cine América, situado na Rua América (atual Trajano Reis), 17, de Gineste, Curiel & Cia.

Podemos notar que já em 1916 existiam quatro cinemas afastados do centro, e o mais distante ficava no Bairro do Portão. As salas de exibições normalmente eram acanhadas, aproveitando ambientes de prédios já existentes. Entretanto, temos a propaganda de um deles onde se lê: Mignon Theatre – Este é o Cinema da Elite Coritibana e que apresenta aos seus freqüentadores os melhores films. – Espaçosa e bem arejada Sala de Espera. – Tem annexo um bem sortido botequim e café.

A leitora Carmen Lucia Bonatto Woellner nos enviou uma série de fotos de dois cinemas de bairros que funcionavam na Vila Guaíra e no Seminário a partir da década de 1960. No primeiro foi criado o Cine São Cristóvão, inaugurado em 1962 e encerrado em 1985, e pertencia a Albano Woellner, que também foi arrendatário do Cine Marajó, no Seminário. O Marajó foi construído em 1957 e, desde 1969 até o seu encerramento em 1977, foi gerenciado pelo filho de Albano, Gilson Roberto Woellner.

Atendendo ao pedido de um leitor por telefone, publicamos uma fotografia da fachada do Cine Curitiba, da Rua Voluntários da Pátria, e outra do seu proprietário Antonio Morilha Jimenez, que está junto a um cartaz com seu irmão Francisco, mais conhecido como Paquito. E este foi um dos pioneiros como projetor de filmes no Cine Bijou, em 1915.

Assim terminamos mais uma Nostalgia sobre os antigos e desaparecidos cinemas de Curitiba. Entretanto, o assunto não fica esgotado e o espaço permanece aberto para outras colaborações.

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