Carta à Carta

Fábio Aguayo, presidente da Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas no Paraná (Abrabar-PR), vai pedir direito de resposta à revista Carta Capital na matéria sobre o assassinato de uma moradora de rua de Curitiba, no mês passado. Aguayo diz que, apesar de ter falado com o repórter, o texto da matéria, intitulada “Curitiba, república higienista”, afirma que ele não atendeu ao pedido de entrevista. “Dei o meu lado e posição e mentiram que não respondi. Totalmente tendenciosa”, critica o presidente da Abrabar, que diz ter conversado com a revista por mais de meia hora. A reportagem tem como subtítulo “O assassinato de uma indigente é o ápice de campanha contra os sem-teto”.

No meio do caminho tem uma pedra

O ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola traçou um cenário positivo para a economia brasileira se o impeachment de Dilma Rousseff for aprovado pelo Senado. Segundo ele, o país pode se recuperar já a partir de 2017 com um novo governo comandado pelo vice Michel Temer. As declarações de Loyola deixaram otimistas alguns empresários que assistiram a sua palestra sobre as perspectivas da economia brasileira no 13º Congresso Brasileiro de Fomento Comercial, na manhã de sexta-feira, no Hotel Bourbon Cataratas, em Foz do Iguaçu. Outro palestrante foi o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato, que falou sobre “Ética nos negócios” logo em seguida.

Que vergonha!

Catorze cidadãos, aparentemente de bem, foram presos em flagrante na manhã deste domingo pela Polícia Rodoviária Federal por terem saqueado a carga de um caminhão que tombou na BR-116, próximo a Campina Grande do Sul. A carga, avaliada em R$ 288 mil, se espalhou na pista e foi saqueada por motoristas que passavam pelo local. Portanto, cumpriu-se a máxima “a ocasião faz o ladrão”. Os objetos roubados, pneus e outros produtos, estavam espalhados na rodovia. Os ladrões de ocasião foram interceptados pelos patrulheiros oito quilômetros adiante e parte da carga foi recuperada ainda dentro dos veículos dos saqueadores. Alguns ainda tentaram se livrar do flagrante arremessando pneus pela janela dos carros, sem sucesso.

E depois cobram honestidade dos políticos.