Com a entrada em cena de Michel Temer, após a carta endereçada à presidente Dilma Rousseff, um nome do Paraná emerge na equipe do vice-presidente: o ex-deputado federal Rodrigo Santos da Rocha Loures, seu chefe de gabinete. Rodriguinho, como é mais conhecido, tem sido visto ao lado de Temer em todos os noticiários. Se o vice assumir em caso de impedimento de Dilma, tem tudo para ser um dos homens fortes do governo.
Lá vem o pato
A campanha “Não Vou Pagar o Pato”, contra o aumento de impostos e a volta da CPMF, passa por Curitiba no próximo domingo. Iniciativa da Frente Nacional contra o Aumento de Impostos, liderada pelo presidente da Fiesp, Paulo Skaf, a ação conta com o apoio da Federação das Indústrias do Paraná. O pato inflável de 12 metros de altura, símbolo da campanha, estará na Boca Maldita a partir das 10h30, quando serão distribuídos folhetos e adesivos e coletadas assinaturas da população.
À noite, Skaf será um dos condecorados com a comenda Cavalheiro da Boca Maldita tendo como padrinho o presidente da Fiep, Edson Campagnolo.
Melô do poder
Dizem que Dilma anda cantando no Planalto: “Quando o carteiro chegou e o meu nome gritou com uma carta na mão, ante surpresa tão rude, nem sei como pude chegar ao portão. Lendo o envelope bonito e no seu sobrescrito eu reconheci a mesma caligrafia, que disse-me um dia estou farto de ti (...) ”.
Candidato a ONU
Com apenas 15 anos, o curitibano Guilherme Grupenmacher (foto), aluno da Escola Internacional de Curitiba, foi eleito vice-secretário geral da América Latina para Simulação das Nações Unidas. Ele estará à frente da equipe sul-americana que em janeiro viajará para Haia, na Holanda, para participar de uma conferência sobre temas de ordem mundial. Guilherme é filho do oftalmologista Leon Grupenmacher, ex-secretário de Segurança do estado.
Bem menos
Ontem, a coluna disse que Fernando Collor foi eleito presidente pela maioria esmagadora do eleitorado, ao contrário da reeleição de Dilma. Errado. Como observou um atento leitor, que se identificou apenas como David, a vantagem de Collor sobre Lula foi de 5,71% no segundo turno. Mesmo assim, Collor foi esmagado sem dó pela campanha pró-impeachment liderada por Lula e sua turma. E não se falava em golpe.