A fiscalização de mercadorias na fronteira do Brasil com o Paraguai deve ficar mais rigorosa a partir de agosto, quando inaugura a nova aduana da Receita Federal (RF) na Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu (Oeste do Paraná) a Ciudad del Este. A previsão é que sejam vistoriados 100% dos veículos que entram no Brasil, o que deve acabar o contrabando.
A obra tem 7 mil metros quadrados e custou R$ 7 milhões para o governo federal e para a cidade. De acordo com a prefeitura de Foz, responsável pelo projeto, a aduana deveria ser entregue em maio, mas alguns ajustes atrasaram a entrega.
O delegado da RF, José Carlos de Araújo, disse, à reportagem do jornal Gazeta do Povo, que no começo a fila na Ponte da Amizade deve continuar longa porque todos os veículos serão parados. No entanto, com o passar do tempo, o contrabando deve parar. "Acreditamos que, se acabar a muamba, não haverá mais fila", opinou Araújo. Por enquanto, a fiscalização de mercadorias é feita por amostragem.
A RF está aumentando o efetivo de técnicos e fiscais que atuam em Foz para fazer o trabalho na nova aduana. A delegacia local receberá o reforço de 30 novos funcionários. O órgão não divulga o total de fiscais que trabalham na cidade.
O novo prédio coberto é bem maior que o antigo. Ele tem quatro pistas para carros, uma para ônibus e uma para motos. Também haverá espaço para declaração de bagagens, estacionamento e atendimento aos turistas.
Além da RF e da PF, a aduana comporta prédios da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Agricultura, da Secretaria Municipal de Turismo e caixas do Banco do Brasil para o comprista pagar os impostos relativos às mercadorias adquiridas no Paraguai. O prédio também tem depósitos para armazenar produtos apreendidos.
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