| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo/Arquivo

Enquanto São Paulo entra em alerta com um novo surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à gripe A H1N1, o Paraná registrou dois casos da doença neste ano – um em Maringá e outro em Cianorte. Nenhum óbito foi registrado no Paraná, já em São Paulo 38 mortes já foram confirmadas.

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Além desses, o Paraná já teve sete casos “mais amenos” de síndrome gripal por H1N1. Em 2015, o estado registrou 36 casos de SRAG relacionada ao vírus H1N1 ao longo do ano.

INFOGRÁFICO: cuidados básicos para evitar a gripe A H1N1

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Tire suas dúvidas sobre a gripe A

Em 2009, em meio ao primeiro grande surto da gripe A H1N1 no Paraná, os leitores da Gazeta do Povo enviaram ao jornal dúvidas sobre prevenção, sintomas e tratamento da gripe A H1N1. Confira as respostas dos especialistas

Apesar disso, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) está trabalhando para tentar evitar que a doença se alastre pelo estado. “Ter surto lá [em São Paulo] não significa que vai ter surto aqui, mas temos que estar em alerta, porque hoje tem a questão da mobilidade”, diz a chefe do Centro de Epidemiologia da Sesa, Júlia Cordellini.

Por isso e pela proximidade do inverno e das baixas temperaturas – que fazem com que as pessoas fiquem mais em ambientes fechados –, além do controle constante dos casos tanto na rede pública quanto na privada, as 22 regionais do estado já receberam os medicamentos e as orientações para tratar possíveis casos, buscando evitar o contágio de outros pacientes.

Informações adicionais sobre casos, protocolos clínicos e a experiência de Cascavel, que enfrentou um surto de SRAG no ano passado, devem ser passadas a profissionais de saúde e à população em geral no V Seminário Sobre Influenza e Outras Doenças, marcado para o próximo dia 12. Ainda em abril, no dia 30, deve ter início a campanha nacional de vacinação contra a gripe do Ministério da Saúde.

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Boa parte da responsabilidade, porém, recai sobre os cidadãos. “As pessoas precisam estar atentas às questões da prevenção”, afirma Júlia. Para isso, ela lembra a importância da higienização das mãos e dos ambientes. “É preciso lavar as mãos, espirrar na dobra do cotovelo ou nas mãos e fazer a lavagem, manter os ambientes ventilados e evitar grandes aglomerações, principalmente com crianças, gestantes, idosos e imunodeprimidos”, resume.

São Paulo

No estado de São Paulo, no período de 1º de janeiro até 22 de março, foram registrados 260 casos de SRAG associados ao vírus H1N1, com 38 mortes. Para tentar controlar a situação, o governo paulista foi autorizado pelo Ministério da Saude a utilizar lotes de vacinas de 2015 para tentar minimizar a propagação do vírus no noroeste do estado.

Outros estados com casos registrados são: Santa Catarina (14 casos), Bahia (10 casos, dois óbitos), Pernambuco (cinco casos), Rio de Janeiro (três casos), Distrito Federal (três casos), Minas Gerais (três casos, dois óbitos), Mato Grosso (dois caso, um óbito), Mato Grosso do Sul (um caso, um óbito) e Pará (um caso).

Cuidados básicos