| Foto: Reprodução site www.malhacao.com.br

Comerciantes e lojistas que trabalham no Centro de Londrina, região Norte do estado, fecharam por uma hora e meia as portas de lojas do calçadão, e das ruas Benjamin Constant e Sergipe. O protesto aconteceu na manhã desta quinta-feira e reuniu estudantes e aposentados.

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A manifestação era contra a violência e falta de policiamento nas ruas da cidade. A manifestação "Chega de Luto – Londrina Exige Segurança" contou com cerca de cinco mil pessoas, segundo os organizadores. Para a polícia, o total chegou a 1.200.

Os manifestantes, entre lojistas, moradores e estudantes, estavam com faixas e em frente às lojas foram colocadas faixas pretas como forma de protesto. O calçadão de Londrina reuniu centenas de manifestantes. As lojas reabriram às 11h30.

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Apesar do protesto da população, o governador Roberto Requião (PMDB) disse em entrevista ao Paraná TV, 2.ª edição, que a situação na cidade é tranqüila e que a imprensa supervaloriza a violência em Londrina. "Estatisticamente Londrina é uma das cidades mais tranqüilas do Brasil. O que há é um desepero da imprensa. Criam caso em cima de dois ou três fatos", disse Requião.

Na BR-369, estrada que liga Londrina a Maringá, em frente ao Parque de Exposições Ney Braga, na entrada de Londrina, empresários e pessoas ligadas ao comércio também participaram do protesto e colaram adesivos nos carros que passam pelo local.

A Polícia Rodoviária esteve no local para orientar o trânsito. Os manifestantes ficaram em uma das pistas da rodovia. A cúpula do interior da Polícia Militar acompanhou o protesto.

Na quarta-feira (4) o policiamento de Londrina foi reforçado com o trabalho de cerca de 120 soldados-alunos e também de aproximadamente 50 policiais militares do Batalhão de Apucarana e dos pelotões de Cornélio Procópio e Apucarana.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Rubens Augusto, que liderou a manifestação desta quinta, afirmou acreditar não ser coincidência o reforço policial na cidade às vésperas do ato. "Acho que o governo do estado está sensível aos apelos do cidadão. Mas, mesmo que seja coincidência, de uma maneira ou outra, foi positiva a atitude. Espero que haja continuidade."

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