Congestionamento de veículos é algo comum nos horários de pico na Avenida Silva Jardim. A via funciona como binário da Visconde de Guarapuava, conduzindo os motoristas que vem do oeste e sudoeste da cidade para o centro e leste. Como o impacto do fim do estacionamento na Visconde foi considerado positivo pela prefeitura, é grande o medo entre os comerciantes da Silva Jardim de que uma medida semelhante seja adotada.
"Seria um desastre. Já é difícil hoje com o Estar, imagine sem vaga. Nossos clientes não podem passar um minuto que as periquitas [guardas do Estar] já multam", diz a gerente da Zafira Calçados, Laíde Andreatta. Para Ronaldo Souza Costa, gerente da loja de colchões Multiflex, eliminar as vagas praticamente inviabilizaria o negócio. "As pessoas passam de carro, vêem a loja , mas se não puderem parar, não vão comprar", diz.
A avenida possui quatro faixas de circulação em duas pistas separadas por um canteiro. Em quase toda a extensão há vagas em apenas algumas quadras já é proibido estacionar na pista da esquerda. Mas segundo com o diretor de trânsito de Curitiba, Gilberto Foltran, não há motivo para preocupações. "Isso não foi cogitado", ressalta. (SLD)
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