O comércio paraguaio movimenta uma cadeia que atinge diretamente a economia de Foz do Iguaçu. As lojas de Ciudad del Este empregam desde brasileiros que cursam faculdades em Foz do Iguaçu ou sustentam suas famílias. Do outro lado, no Paraguai, a presença dos sacoleiros garante parte do sustento de taxistas, kombistas e camelôs paraguaios.
Em Foz do Iguaçu, a renda obtida com os produtos e que chegam às mãos de laranjas e sacoleiros transformam-se em compras feitas em supermercados, açougues e lojas da região de bairros e do centro. "Estou tentando manter a loja aberta", diz o comerciante José Carlos Amaral que mora em Foz há 25 anos e tem uma ótica na avenida Brasil. Ele diz que o movimento já caiu 50% desde o ano passado, com o arrocho da RF. "O que nos atinge são os laranjas que não ganham mais nada. Assim eles não têm como comprar", diz.
Outra preocupação emergente na cidade é quanto à segurança.
Paulo Guilherme Antônio, que trabalha como segurança há seis anos, está presenciando aumento de assaltos na Avenida Brasil. "A avenida Brasil está virando a Vila Portes (bairro da fronteira com o Paraguai). Está aumentando os assaltos feitos com bicicletas e motos", diz.
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