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A comissão designada para fazer a necropsia em alguns animais sacrificados no Paraná, por suspeita de febre aftosa, adiou o cronograma de sacrifícios em virtude do minucioso processo necessário para coletar as víceras do gado - material que será enviado de avião ao laboratório do Pan-Aftosa (Centro Pan-Americano de Febre Aftosa), no Rio de Janeiro. Está previsto para esta quinta-feira o término da coleta dos seis animais (dois da fazenda Cesumar e quatro da Pedra Preta) mortos na quarta-feira.

A necropsia foi uma exigência dos pecuaristas para liberar o sacrifício. Assim como o governo do estado, os donos da fazenda com suspeita de foco contestam a presença da doença e através desta análise querem provar cientificamente ao Ministério da Agricultura que o Paraná não tem febre aftosa. O resultado da análise deve sair em 15 dias.

O cronograma divulgado pelos técnicos da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab) previa que o gado da fazenda Flor do Café, em Bela Vista do Paraíso (Norte) - cerca de 84 cabeças - fosse sacrificado nesta quinta, mas deve acontecer na sexta-feira.

Por sua vez, os 43 animais da propriedade Santa Isabel, em Grandes Rios, serão sacrificados no sábado, não mais na sexta-feira.

Na fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira, onde 1.795 animais serão sacrificados, os trabalhos acontecem na semana que vem, sem data definida ainda. Assim como nas propriedades Alto Alegre e São Paulo, ambas no município de Loanda, onde existem 1.903 e 2.500 cabeças de boi, respectivamente.

Somente após a morte do último dos 6.705 animais das sete fazendas com suspeita de foco, é que será iniciada a contagem de 180 dias para que o Paraná reconquiste o status de área livre de febre aftosa com vacinação.

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