Veja como fica os valores do pedágio
Viapar
Praça de Arapongas
Tarifa Atual (carro): R$ 4,80Nova Tarifa (carro) : R$ 5,20
Praça de Campo Mourão
Tarifa Atual (carro): R$ 7,10Nova Tarifa (carro) : R$ 7,80
Ecocataratas
Praça de São Miguel do Iguaçu
Tarifa Atual (eixo): R$ 6,90Nova Tarifa (eixo) : R$ 8,20
Praça de Cascavel
Tarifa Atual (carro): R$ 6,40Nova Tarifa (carro) : R$ 7,60
Caminhos do Paraná
Praça de Irati
Tarifa Atual (carro): R$ 6,00Nova Tarifa (carro) : R$ 6,60
Praça da Lapa
Tarifa Atual (carro): R$ 6,80Nova Tarifa (carro) : R$ 7,50
Ecovia
Praça de São José dos Pinhais
Tarifa Atual (carro): R$ 11,40Nova Tarifa (carro) : 12,50
Tarifa Atual (eixo): R$ 9,60Nova Tarifa (eixo) : 10,50
*Os cálculos foram feitos pelo DER
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) divulgou, nesta terça-feira (18), o índice de reajuste anual da tarifa de pedágio calculado pelas concessionárias que atuam nas estradas do Paraná. O aumento é de 9,74% e deve valer a partir de 1º de dezembro. A Ecocataratas pede, além do índice, uma reposição de 9% na tarifa que teria sido garantido por uma decisão judicial.
Pelo cálculo do DER, para os veículos trafegarem pela BR-277, entre Curitiba e o Litoral, os motoristas terão que pagar R$ 12,50. A tarifa atual para carros cobrada pela Ecovia, concessionária que administra o trecho, é de R$ 11,40. Já a Ecocataratas, que gerencia a BR-277 entre Foz do Iguaçu, no Oeste, e Guarapuava, na região central do estado, quer aumentar as tarifas em até 18,74%.
A tarifa por eixo de caminhão na praça de São Miguel do Iguaçu passará de R$ 6,90 para R$ 8,20. Na praça de Cascavel, no Oeste paranaense, o valor para carros aumenta de R$ 6,40 para R$ 7,60, segundo o DER.
O presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias secção Paraná (ABCR), João Chiminazzo Neto, explica que o maior aumento da tarifa nas rodovias da concessionária Ecocataratas é resultado de uma decisão judicial. Ele afirma que em 2004 a concessionária fez um acordo com o governo do estado e reduziu o valor da tarifa em 30%. Em contrapartida o Estado assumiria a responsabilidade pela manutenção da rodovia. "Como o governo não cumpriu o acordo, a concessionária ganhou na Justiça o direito da reposição do valor da tarifa", afirma.
O DER informou que não vai aceitar o aumento proposto pelas concessionárias, como vem ocorrendo durante a administração do governador Roberto Requião (PMDB). Como nos anos anteriores, as empresas devem recorrer à Justiça para garantir o reajuste previsto no contrato de concessão.
O aumento é feito anualmente e as concessionárias chegam ao valor tomando como base índices divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), entre eles o Índice Geral de Preço de Mercado (IGPM) e o Índice Nacional da Construção. Esses valores são aplicados em uma fórmula paramétrica, prevista no contrato de concessão, que gera o reajuste.
Protesto
A Associação de Hotéis, Restaurantes, bares, Casas Noturnas e Similares do Litoral paranaense (Assindilitoral) divulgou uma nota afirmando que o aumento na tarifa da concessionária Ecovia vai afetar o turismo nas praias do estado. "Não é possível um litoral que está sem atrações positivas, com crise política e financeira em Guaratuba e Matinhos ter que arcar com mais este valor que ajudará afugentar os turistas", relata a nota.
O presidente da entidade, José Carlos Chicarelli, defende o congelamento da tarifa durante a temporada de verão e que o reajuste seja aplicado posteriormente. No documento ele afirma que vai se reunir com representantes da concessionária e do DER nos próximos dias para discutir o problema.
Novas praças
Além dos aumentos, até o final do ano as estradas que cortam o estado vão ganhar mais quatro praças de pedágio. A cobrança será feita pela OHL Brasil, empresa espanhola que administrará pedágios de São Paulo à divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com a implantação das novas praças, os motoristas não terão alternativa para chegar até o litoral paranaense sem pagar a taxa.
Os novos trechos pedagiados estão divididos em três. Na Régis Bittencourt, trecho da BR-116 entre São Paulo e Curitiba, serão seis praças com o pedágio de R$ 1,36. No trecho entre a capital paranaense e Palhoção, em Santa catarina, serão cinco praças com a cobrança de R$ 1,10. Já entre Curitiba e a divisa dos estado de Santa Catarina e Rio Grande do Sul serão cinco praças com a cobrança de R$ 2,54. Os valores devem ser corrigidos com o IPCA (índice que mede a inflação).
No Paraná, serão construídas quatro praças: em Campina Grande do Sul, Fazenda Rio Grande e Rio Negro, todas na BR-116, e em Campo Largo da Roseira, na BR-376.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora