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O concurso público para a prefeitura de Guarapuava, na região Centro-sul do estado, foi suspenso em caráter liminar. As provas teriam sido realizadas no domingo (30). O Ministério Público do Paraná (MP-PR), que entrou com a ação suspensiva, sustenta que há irregularidades que comprometem a lisura da seleção. Com o deferimento da liminar, o MP-PR tem 30 dias para propor ação pedindo a anulação definitiva do concurso.

De acordo com o procurador do município, Luciano Batista, a prefeitura vai contestar a ação do Ministério Público. Para a prefeitura, os procedimentos para a realização do concurso estão corretos. "O concurso era voltado para a área da saúde, com vagas para médicos, enfermeiros e motoristas de ambulância. O prejuízo maior é para a população, que vai ficar sem esses profissionais", diz.

As pessoas que participariam da seleção não serão prejudicadas. Segundo Batista, se o concurso for anulado, o município vai abrir uma nova seleção e essas inscrições serão aproveitadas. Quem não quiser mais fazer a prova poderá solicitar a devolução da taxa de inscrição.

Irregularidades

A Promotoria de Justiça de Proteção do Patrimônio Público de Guarapuava, na região Central, apresentou uma ação cautelar para suspender liminarmente um concurso público para a prefeitura da cidade na quarta-feira (26). Os problemas vão da contratação da empresa responsável à elaboração das provas. Segundo o MP, duas empresas foram contratadas para produzir a avaliação. A promotoria questiona o fato de o município ter usado critérios genéricos para o julgamento da licitação que selecionou a primeira empresa e a falta de licitação para a contratação da segunda.

Outras ações

Na última semana, a condenação criminal do ex-presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Vitor Hugo Burko, foi mantida. Burko foi condenado pela contratação irregular de servidores quando era prefeito de Guarapuava.

No caso, o então prefeito havia contratado servidores para a Fundação de Proteção Especial da Juventude e Infância – Fundação Proteger (antiga Fubem), sem a realização de concurso público. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) também entrou com uma ação civil pública para afastar esses servidores. O órgão também pede, em caráter liminar, a suspensão de novas contratações.

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