Morreu na manhã de quinta-feira (11) o detento Mohammed d’Ali Carvalho dos Santos, condenado por matar e esquartejar o corpo da inglesa Cara Marie Burke, 17.
Mohammed cumpria pena na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana.
O Corpo de Bombeiros foi acionado pela penitenciária por volta das 9 horas para prestar atendimento ao detento, mas quando a equipe chegou ao local ele já estava morto.
Mohammed foi condenado a 21 anos de prisão pelos crimes de homicídio e destruição e ocultação de cadáver da adolescente inglesa.
À época, o juiz definiu a pena levando em consideração que o réu cometeu o crime sob efeito de drogas e não possuía antecedentes criminais.
Ao ler a sentença, o juiz descartou que o réu tenha premeditado o assassinato, como defendia a Promotoria.
Ao júri, o acusado disse que estava arrependido de ter cometido o crime e que se sentia muito melhor sem drogas.
Crime
Cara foi morta em Goiânia, em julho de 2008, porque teria ameaçado contar à família de Mohammed que ele usava drogas, segundo informações da Polícia Civil.
A polícia afirmou que o assassino deixou o som em volume alto e esfaqueou a garota no apartamento onde morava. Depois, ele colocou o corpo no box do banheiro e saiu para uma festa.
No dia seguinte, Mohammed esquartejou o corpo –para facilitar o transporte– e fotografou com a câmera de seu telefone celular.
O rapaz afirmou à polícia que fez o que fez devido ao uso abusivo de drogas –principalmente cocaína e crack, e se disse arrependido. “Quero pagar pelo que fiz”, afirmou.
As partes do corpo da adolescentes foram jogadas em um córrego da cidade e o Corpo de Bombeiros levou alguns dias para encontrar todos as partes. O Instituto Médico Legal (IML) identificou a inglesa com base nas impressões digitais.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, Cara e Mohammed eram namorados. Eles se conheceram em Londres, onde morava a mãe do rapaz. Cara veio duas vezes ao Brasil e chegou a morar com o rapaz em Goiânia.
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