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Conheça o passo a passo para adotar um animal

A professora Elisa Barbieri adotou dois cachorrinhos de uma vez. | Giuliano Gomes/Gazeta do Povo
A professora Elisa Barbieri adotou dois cachorrinhos de uma vez. (Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo)

Comprar e vender animais em Curitiba é prática restrita, regulamentada por lei. Para quem quer incluir um cão ou gato na família, uma opção é a adoção. Além de mais barata (não há custos da “compra”, apenas com os cuidados com o bicho), é uma forma tirar animais carentes da rua.

O primeiro passo é entrar em contato com algum protetor de animais. São organizações não governamentais (ONGs) ou indivíduos que recolhem bichos da rua para buscar um lar para eles. Também existem os eventos de adoção – antigamente chamadas de “feiras”, termo recusado pelos protetores. “Somos contra a precificação de vidas”, explica o presidente da Amigo Animal, Marcelo Misga.

Em Curitiba, o principal evento é o Amigo Bicho, realizado pela Rede de Proteção Animal, órgão ligado à prefeitura. Uma vez por mês, no Parque Barigui, são oferecidos para adoção animais sob o cuidado de ONGs e protetores cadastrados pelo município. Em média, 50% dos participantes conseguem uma casa nova a cada edição. Em 2015, a rede passou a trabalhar com edições do Amigo Bicho também nas regionais da prefeitura.

A busca por uma casa para os bichos tem como aliada as redes sociais. O Beco da Esperança, por exemplo, faz doações exclusivamente pelo Facebook e pelo site da entidade. A ONG cuida de gatos e considera que em eventos não é possível verificar se o adotante de fato tem condições de cuidar de um felino. Entre as exigências estão telas nas janelas e sacadas.

O grupo Animais sem Teto segue a mesma regra: contato pela internet. Na rede social, a prioridade é divulgar aqueles que o próprio grupo acolhe. Eventualmente, casos de animais resgatados por terceiros também são “compartilhados”. Para adotar um dos bichos cuidados pela Sociedade Protetora dos Animais (Spac) é preciso comparecer à própria sede da entidade. O lugar abre todos os dias, domingos e feriados também. Além da adoção, a Spac presta cuidados médicos veterinários para animais de pessoas carentes.

Já o pessoal do Adote Bicho criou uma espécie de “classificado pet”. Quem recolhe um animal abandonado pode cadastrá-lo no site . Por lá, é possível filtrar as características do animal desejado. A plataforma é atualizada. Quando o bicho vai para adoção, seu status é atualizado para “final feliz”.

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