O Ministério Público do Paraná (MP-PR) recebeu, na última quarta-feira (4), uma recomendação por parte do Conselho Nacional do órgão, sugerindo que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) acompanhe todos os procedimentos relativos às investigações sobre o assassinato de Tayná da Silva, ocorrido no final de junho. As investigações do Gaeco, por enquanto, se limitam às acusações de tortura que os quatro acusados iniciais teriam sofrido por parte de policiais. Se o Gaeco acatar a sugestão do conselho, passará também a monitorar o crime que vitimou a adolescente em Colombo. Isso não significa, no entanto, que o Gaeco vá assumir as investigações, que continuam a cargo da Delegacia de Homicídios (DH) da Polícia Civil.

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Quarto delegado assume o caso

O delegado Cristiano Quintas, adjunto da Delegacia de Homicídios (DH) de Curitiba, assumiu nesta quarta-feira (4) o inquérito sobre a morte de Tayná da Silva, ocorrida no final de junho em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba.

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Quintas é o quarto delegado a assumir o caso. O inquérito começou a ser presidido pelo delegado Silvan Rodney Pereira, que hoje está preso acusado de torturar quatro suspeitos para que eles confessassem o crime. Em seguida, o inquérito passou para o delegado Fábio Amaro e, posteriormente, após as denúncias de tortura, para o delegado Guilherme Rangel, que entrou em férias no último dia 26.

O delegado-geral da Polícia Civil, Riad Farhat, apontou a infraestrutura da DH, especializada neste tipo de crime, para justificar o fato de a unidade ficar com o caso. "Embora as investigações do caso estejam avançadas, lá tem uma estrutura adequada, tem experiência e tem know-how. Vamos aproveitar isso", disse.