Em nota oficial, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) informou que o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) está 24 horas em alerta para atender qualquer tipo de emergência nessas delegacias, como ocorreu recentemente na rebelião da delegacia de Pinhais. Segundo a Sesp, mesmo com as duas delegacias (11.° e 12° DPs) superlotadas, o risco para a população é mínimo, porque a Polícia Civil mantém esquema especial no caso de emergência.

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Sobre a permanência dos detentos nos distritos superlotados, a Sesp informou que a maioria fica pouco tempo nas carceragens, seguindo para o Centro de Triagem II, em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, ou para outras unidades. A Sesp ressaltou ainda que a construção de novas penitenciárias permitiu manter apenas o 11.º e o 12.º distritos, em Curitiba, com as carceragens ativas. O governo informou que desativou a maioria das cadeias da capital para liberar os policiais civis para suas funções de investigação nas ruas. Segundo a nota oficial, o governo trabalha desde 2003 para aumentar o número de vagas no Sistema Penitenciário para que possa levar presos das delegacias para os presídios e acabar com a superlotação.

Já a Secretaria Estadual da Justiça e da Cidadania não comentou o relatório feito por Dalio Zippin, nem a sugestão para reabrir o antigo presídio do Ahú, que tem cerca de mil vagas. O presídio foi desativado no ano passado e seu espaço deve se transformar no Centro Judiciário de Curitiba. O coronel Honório Bortolini, coordenador do Departamento Penitenciário Estadual (Depen), descartou a hipótese de reabrir o presídio do Ahú. (JNB)

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