Presos __________________________________________________________
Luiz Antonio de Oliveira, 32 seria o chefe da quadrilha e o contato com os receptadores.
Samanta Daniela Miras, 33 - mulher de Oliveira, trabalharia com ele e teria conhecimento de todo o esquema, auxiliava na logística da quadrilha.
Cleiton Deusdete Severo, 32 Carteiro. Seria o responsável por interceptar a correspondência e repassar as informações para a quadrilha.
Magnus Candiá, 33 - Carteiro. Seria o responsável por interceptar a correspondência e repassar as informações para a quadrilha.
Fonte: Sesp
Uma quadrilha acusada de fraudar cartões de crédito foi presa pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) da Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (15), em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (Sesp), quatro pessoas foram presas. Um casal e dois carteiros. De acordo com a polícia, o golpe causou um prejuízo de aproximadamente R$ 120 milhões a duas administradoras de cartões de crédito.
Foram presos Luiz Antonio de Oliveira, 32 anos, - apontado pela polícia como chefe da quadrilha - a mulher Samanta Daniela Miras, 33, e os carteiros Cleiton Deusdete Severo, 32, e Magnus Candiá, 33. Com eles, a polícia apreendeu diversos documentos. Um computador foi apreendido na casa de Oliveira, uma mansão no Centro de Foz do Iguaçu.
Os detidos foram apresentados na 6ª Subdivisão da Polícia Civil de Foz do Iguaçu. Segundo a polícia, a quadrilha atuava na região da fronteira do Paraná e no Mato Grosso.
"Há seis meses começaram as investigações. Ainda estão sendo cumpridos mandados de prisão e em algumas semanas teremos toda a quadrilha presa", afirmou o delegado do Cope, Miguel Stadeler, em entrevista ao ParanáTV. Como funcionava
Segundo o delegado operacional do Cope, Francisco Caricati, a ação da quadrilha começava com os carteiros, que interceptavam correspondências para conseguir as informações pessoais que embasassem o cadastro de pedido de cartão de crédito.
"Eles contavam quase sempre com o auxílio de porteiros, que sabiam quando chegavam malas-diretas de empresas de cartões em alguns prédios da cidade", afirmou Caricati. Geralmente, as correspondências interceptadas eram de operadoras de cartões oferecendo o serviço para pessoas da região ou outras que trouxessem informações como RG e CPF.
"Com todas as informações, eles faziam cadastro sem a autorização das vítimas. Assim, as operadoras mandavam os cartões supostamente autorizados e liberados para o uso", explicou Caricati. De acordo com a polícia, quando os cartões chegavam pelo correio, os carteiros e os porteiros os interceptavam e entregavam para a quadrilha.
Segundo a polícia, todo o esquema seria comandado por Luiz Antonio de Oliveira que vendia os cartões na região para serem usados para saques e compras. Segundo o delegado, os carteiros ganhavam cerca de R$ 1.500 por cartão.
Durante as investigações, além de compras no Paraguai e na Argentina a polícia também descobriu compras feitas em Miami, nos Estados Unidos com os cartões fraudados. A polícia continua as investigações para identificar quem seriam os porteiros que auxiliavam a quadrilha no esquema.
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