• Carregando...

Autoridades

O governo do estado informou, por meio da assessoria de imprensa da Casa Civil, que, como não recebeu o requerimento até o fim da tarde de terça-feira (14), não poderia se pronunciar. Já a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) informou que estão em curso concursos para contratação de mais policiais para atender todo o estado.

O Ministério da Justiça, também pela assessoria de imprensa, informa que Foz do Iguaçu não está no grupo de 11 regiões do país que são prioridade no Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Pronasci), do qual a FNSP faz parte. Do Paraná apenas a região metropolitana de Curitiba está incluída.

Os vereadores de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, encaminharam ao governo do estado na terça-feira (14) um requerimento, aprovado por unanimidade na Câmara, pedindo a intervenção da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) na cidade. As autoridades municipais estão preocupadas com a violência e o déficit de efetivo policial na cidade e pedem auxílio estadual e federal para conter o avanço da criminalidade.

Somente este ano foram registrados 189 homicídios em Foz. A maioria das vítimas é de jovens com até 24 anos, envolvidos com o tráfico ou consumo de drogas.

"Se eles (governo) acharem que não é necessário o reforço, então que encaminhem mais policiais e viaturas para atender permanentemente a fronteira", diz o vereador Geraldo Martins (PT), autor do requerimento. Martins explica que o requerimento foi encaminhado ao Palácio Iguaçu porque, conforme o decreto 5.289, que criou a FNSP, cabe aos governadores fazerem o pedido formal ao Ministério da Justiça.

Para o vereador, é inadmissível uma cidade turística como Foz do Iguaçu – com a média de um milhão de turistas por ano – acumular altos índices de criminalidade. "A insegurança se instalou na cidade de uma forma que a sociedade tem medo de sair às ruas", salienta.

Ainda segundo o vereador, outro fato que contribuiu para agravar a violência é a migração dos trabalhadores informais, que carregavam mercadorias do Paraguai, para o crime organizado, após a queda nas vendas com o cerco feito pelo governo federal ao contrabando.

Leia reportagem completa na versão impressa da Gazeta do Povo (conteúdo exclusivo para assinantes)

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]