Suspeito teria assassinado mulher no Litoral
Um dos acusados da morte de Tayná, Sérgio Amorin da Silva Filho, confessou também ter cometido um assassinato no ano passado. O rapaz de 22 anos assumiu a culpa pela morte de Vânia Rodrigues França, de 29 anos, que foi assassinada em abril de 2012 no balneário Eliane, em Guaratuba.
Vânia havia desaparecido no dia 10 daquele mês e seu corpo foi encontrado três dias depois. Na ocasião, a polícia prendeu José Carlos Alegre, de 49 anos, que era namorado da vítima. No entanto, Sérgio Amorin da Silva declarou, segundo a polícia, ter violentado e assassinado Vânia.
O corpo da menina Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, que estava desaparecida desde terça-feira (25), em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, foi encontrado no início da tarde desta sexta-feira (28). A informação foi confirmada pelo delegado Silvan Pereira, titular da delegacia de Alto Maracanã, em Colombo, que investiga o caso.
Quatro suspeitos de cometer o crime foram presos. Adriano Batista, 23 anos, Paulo Henrique Camargo Cunha, 25, Sérgio Amorin da Silva Filho, 22, e Ezequiel Batista, 22. De acordo com o delegado, três deles confessaram nesta sexta-feira o homicídio. Ezequiel, no entanto, nega a autoria, e os demais detidos confirmam a inocência do rapaz. Segundo os depoimentos dos suspeitos, ele chegou a abordar Tayná, mas se arrependeu e não participou do crime. Na tarde desta sexta-feira (28), os quatro foram transferidos para outras unidades penitenciárias do Paraná, mas os locais estão sob sigilo.
Veja mais fotos da investigação policial em Colombo
Segundo a Polícia Civil, um senhor teria encontrado o corpo da jovem, que estava jogado dentro de uma vala alagada em um terreno que fica em frente a um parque de diversões onde os suspeitos trabalhavam. O parque de diversões, que foi depredado por manifestantes revoltados com o crime, fica na Rua Presidente Faria, bairro Colônia Faria.
O crime
Os suspeitos capturaram Tayná na noite de terça-feira (25) e a levaram para um matagal nos fundos do parque. No local, eles teriam estuprado a jovem. Em seguida, eles a levaram para um terreno em frente ao parque. Ali, a menina teria sido morta por estrangulamento.
De acordo com o delegado, os autores abandonaram o corpo da vítima no local e só no dia seguinte resolveram voltar para dar fim aos restos mortais dela. Eles teriam ainda feito sexo com o cadáver (necrofilia) antes de jogar o corpo da vítima em uma vala. Os suspeitos teriam ainda vestido o corpo de Tayná novamente antes de descartá-lo.
Buscas
Pela manhã, vários policiais e moradores estiveram no terreno onde o corpo foi localizado para ajudar nas buscas. Um dos detidos foi levado por policiais ao matagal próximo ao parque, para que apontasse onde foi cometido o estupro, mas ele disse que não lembrava porque estava muito escuro na hora do crime. O homem foi rapidamente colocado na viatura, pois moradores da região ameaçavam linchá-lo.
Protesto
Depois que policiais estiveram no parque de diversões fazendo as primeiras buscas ao corpo, ainda na quinta (27), moradores da região se revoltaram e começaram um protesto. Cerca de 200 pessoas foram ao local, por volta das 19 horas do mesmo dia, e atearam fogo em um caminhão e outros objetos do estabelecimento.
De acordo com a Polícia Militar (PM), equipes da tropa de choque foram ao local para ajudar na dispersão do protesto. Não foram registrados feridos na manifestação que deixou parte do parque destruído.
Desaparecimento
Tayná sumiu na noite da última terça-feira (25), quando voltava para casa, nas proximidades de um parque de diversões. Ela saiu da residência de uma amiga por volta de 20h30 e mandou uma mensagem de texto via telefone celular à mãe, Cleuza da Silva, dizendo que estava voltando para casa.
Depois que a menina não chegou em casa, a mãe passou a buscar imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos das redondezas. Entre a residência da amiga e o ponto de ônibus no qual ela pegaria a condução, há apenas o parque onde foram presos os suspeitos.
Banco de dados
De acordo com informações da Polícia Civil, o material genético dos suspeitos da morte de Tayná vai ser recolhido para integrar um banco de dados que vai ajudar a identificar suspeitos de casos de abuso sexual.
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