Um primo de 17 anos do goleiro do Flamengo Bruno Fernandes afirmou nesta terça-feira (6) ter participado do desaparecimento de Eliza Samudio de 25 anos, ex-amante do atleta. De acordo com a versão dada pelo adolescente na Delegacia de Homicídios (DH) do Rio de Janeiro, Eliza morreu em decorrência de uma coronhada na cabeça, quando era levada do Rio ao sítio do goleiro em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Ela estava na caminhonete Range Rover do goleiro com Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão (amigo de Bruno), que a havia convencido a embarcar. Quando Eliza viu o primo escondido na caminhonete, houve discussão, e o adolescente armado com uma pistola a acertou com uma coronhada. Sangrando, ela ficou desacordada até Belo Horizonte, onde teria chegado com vida. De acordo com a versão do adolescente, Eliza morreu em decorrência do ferimento, e o corpo foi entregue por Macarrão a um traficante de Contagem, conhecido como Cleisson para ser "desovado".
A polícia foi à casa de Bruno após uma entrevista de um tio do adolescente à rádio Tupi, no Rio. Segundo este tio, que é motorista de ônibus, o adolescente estava sendo mantido em cárcere privado na residência do jogador. A versão contada por este parente é diferente do que foi dito pelo jovem. Segundo o tio, foi o goleiro Bruno que teria mandado entregar o corpo de Eliza a traficantes e por este trabalho, teria pago R$ 3 mil. Já a versão do adolescente eximiu Bruno de qualquer responsabilidade no crime.
Ainda de acordo com a entrevista do tio à rádio, "os advogados do goleiro estariam instruindo os envolvidos no sumiço de Eliza a dizer que ela teve uma discussão dentro do carro com o adolescente, e que acabou levando um soco no rosto, por isso as marcas de sangue no veículo".
A amiga de Eliza, que denunciou o desaparecimento da jovem, afirma que ambas versões não condizem com as conversas que teve com a amiga, uma delas, quando a ex-amante de Bruno já estava em Belo Horizonte, no dia 9 de junho, um dia depois da Range Rover ser apreendida numa blitz, na capital mineira. "Nunca ouvi falar neste primo. A Eliza disse que foi convidada pelo Bruno a ir para Minas", afirmou a amiga, que pediu para não ser identificada, pois teme represálias.
Abortivo
No início da noite, a polícia divulgou o resultado da contraprova do exame de urina de Eliza, que tentava identificar se a jovem teria tomado abortivos, conforme denunciou à polícia, em outubro. De acordo com o Diretor do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), Sergio da Costa Henriques, Eliza Samudio não ingeriu nenhum tipo de calmante ou sedativo.
No depoimento ao médico legista, Elisa afirmou que teria ingerido dez comprimidos, alguns azuis e outros rosas, porém não informou aos peritos ter ingerido nenhum líquido amargo, como havia declarado em seu depoimento na delegacia. A piperidina encontrada na urina de Elisa pode ser encontrada em alguns tipos de medicamentos bem como em plantas abortivas. Ou seja, ela pode ter ingerido um chá abortivo, mas não calmantes ou sedativos.
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